Torcida uniformizada "G.R.C. Torcida Mancha Alviverde" está proibida de entrar em estádios de futebol até a apuração da responsabilidade dos fatos
Além da análise do vídeo postado no YouTube que flagrou o momento da agressão, a polícia tem fontes de informação, não divulgadas por questões de segurança, que podem levá-la aos autores da agressão nos próximos dias, segundo o delegado Marco Aurélio Barboza.
“Nenhum agressor foi identificado até o momento, mas podemos afirmar com alguma certeza que os autores fazem parte de torcidas organizadas e não são de Araraquara”, adiantou o delegado do 3º Distrito Policial da cidade.
“Pelo que pudemos ver nas imagens não houve rixa entre dois grupos, mas somente desses torcedores contra os policiais, que faziam a segurança”, afirmou. Segundo Barboza, após a identificação dos supostos agressores será formalizada a abertura de um inquérito sobre o caso.
Os policiais militares agredidos também serão ouvidos pela Polícia Civil, após o recebimento dos exames de corpo de delito, e poderão ajudar na identificação dos agressores.
Vídeo
Um vídeo postado no site YouTube mostra o momento em que cinco policias militares foram agredidos por torcedores do Palmeiras pouco antes do fim do jogo contra o Botafogo, no domingo, na Arena da Fonte. Na gravação, é possível ver duas policiais femininas sendo agredidas durante a confusão.
As imagens foram feitas por um torcedor que estava na arquibancada do estádio e mostram a tentativa dos policiais em conter integrantes de uma torcida organizada. Os torcedores partem para cima do cordão formado por policiais e chegam a prensar alguns contra o muro.
Os policiais revidam com cassetetes. Os cinco policiais agredidos na confusão foram encaminhados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Via Expressa, onde passaram por atendimento e foram liberados.
Proibição
Após ter acesso às imagens, a Federação Paulista de Futebol (FPF) informou na quarta-feira (7) que a torcida uniformizada "G.R.C. Torcida Mancha Alviverde" está proibida de entrar em estádios de futebol até a apuração da responsabilidade dos fatos. Além da Federação Paulista de Futebol e da Polícia Civil, o Ministério Público também acompanha o caso.
Da EPTV. Foto: Reprodução/Youtube
