O Brasil precisou dos pênaltis para avançar às quartas de final do Mundial Sub-20, disputado na Nova Zelândia. Apesar da superioridade exibida em 120 minutos sobre o Uruguai, os brasileiros pecaram nas finalizações e amargaram um empate por 0 a 0. Nas penalidades, porêm, os comandados de Rogério Micale tiveram 100% aproveitamento e levaram a melhor sobre os rivais: 5 a 4. Nas quartas de final, o Brasil enfrenta Portugal, que eliminou a Nova Zelândia por 2 a 1. O jogo será neste sábado (13), às 22h (horário de Brasília), em Hamilton. Na partida disputada nesta quinta-feira em New Plymouth, Andreas Pereira, Lucão, Danilo, Jajá e Gabriel Jesus converteram suas cobranças de pênalti. Do lado uruguaio, Rodrigo Amaral mandou para fora. A seleção brasileira teve amplo domínio durante os 90 minutos. A equipe comandada por Rogério Micale teve 64% de posse de bola e deu 25 chutes a gol, contra apenas cinco dos uruguaios. A pontaria, porém, estava pouco afiada: apenas quatro das finalizações dos brasileiros foram na direção do gol.
Com dificuldades na armação, o Uruguai se fechou na defesa à espera de um contra-ataque. Com boas movimentações de Judivan e Marcos Guilherme, o Brasil levava perigo. O goleiro Guruceaga quase levou um frango aos 28min do primeiro tempo em finalização de Judivan. Aos 38min, Boschilia cobrou falta e a bola passou raspando a trave. Na segunda etapa, o Brasil foi mais incisivo no ataque e desperdiçou boas chances com Marcos Guilherme e Gabriel Jesus logo no começo. Um dos melhores em campo, Judivan levou entrada dura e foi substituído aos 15min – ele sofreu uma lesão no joelho. A pressão dos brasileiros continuava, mas os erros de finalização continuavam. Aos 34min, Danilo cruzou da direita e acertou o travessão. No tempo extra, o Brasil continuou em cima dos uruguaios, mas ficou devendo na precisão dos chutes. Os brasileiros finalizaram dez vezes na prorrogação, contra apenas três dos rivais. Somente três delas foram na direção do gol – as melhores foram de Andreas Pereira e Malcom, que exigiram boas defesas de Guruceaga. A eficiência nos chutes ficou para a decisão por pênaltis.