O laboratório de Controle Biológico do Fundecitrus que produz a Tamarixia radiata, inimigo natural do psilídeo, produziu 1,7 milhão de vespinhas desde sua inauguração em março de 2015. Desse total, foram liberadas 1,4 milhão de Tamarixia em 944 propriedades, abrangendo 4914, 21 hectares.
O laboratório do Fundecitrus é mantido pela Bayer CropScience como parte da parceria Citrus Unidos, assinada em 2013. As liberações da vespinha são feitas com base nas informações do sistema de Alerta Fitossanitário do Fundecitrus, que mostra os locais com alta incidência de psilídeo e em que não é feito o controle do inseto como pomares abandonados, condomínios de chácaras, fundo de quintal e área urbana com presença de plantas de citros e murta.
“A Tamarixia radiata é uma das ferramentas que pode ajudar a reduzir a população do psilídeo em áreas sem combate, e por se tratar de um método de controle biológico, não deixa resíduos no ambiente”, diz a bióloga do Fundecitrus, Ana Carolina Pires Veiga, responsável pela biofábrica.
O procedimento de criação das vespinhas foi desenvolvido pela equipe do professor José Roberto Postali Parra, da Escola Superior de Agricultura ‘Luiz de Queiroz’ (Esalq/USP), com o apoio do Fundecitrus.