O outono iniciou no dia 20 de março de 2019 e termina no dia 21 de junho às 12h54. A estação é considerada como uma transição entre o verão quente e úmido e o inverno frio e seco. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a probabilidade de o fenômeno atingir algumas regiões do Brasil é de 70%, ocorrendo em intensidade fraca até o início do inverno.

Neste período, as chuvas são mais escassas no interior do Brasil, em particular no semiárido nordestino e no norte de Minas Gerais. Na parte norte das regiões Nordeste e Norte ainda é época de muita chuva. Nesta época do ano, as primeiras incursões de massas de ar frio no ano, oriundas do sul do continente, provocam o declínio das temperaturas do ar, principalmente na Região Sul e parte da Região Sudeste. É no outono, que acontecem as primeiras formações de fenômenos adversos, como: nevoeiros nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, geadas nas regiões Sul e Sudeste e no Mato Grosso do Sul, neve nas áreas serranas e nos planaltos da Região Sul, friagem no sul da Região Norte e nos Estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e até mesmo no sul de Goiás.

Saiba como será a estação em cada região do Brasil:

Sul

A Região Sul, especialmente os estados de Santa Catarina e do Paraná,l é a única que não sente a drástica mudança no padrão de chuva. Temporais ainda ocorrem com a passagem das frentes frias.

Para o outono, as chuvas devem ficar acima da média em toda a região, principalmente na parte oeste. Um aquecimento da área oceânica próxima à costa da Argentina e mais acentuada no sudeste do Brasil favorece as condições de instabilidade atmosférica e, por isso, chance de chuva.

Além disso, o fenômeno El Niño de fraca intensidade deve agir com fraca intensidade, aumentando as temperaturas na região. Isso não impede que comecem a surgir as geadas comuns nas serras.

Sudeste

A ocorrência de tempestades - chuvas e ventos fortes que podem ser acompanhadas de granizo – são normais na região durante todo o verão, porém foi observada em maior frequência no mês de fevereiro. Na parte leste do estado de São Paulo, por exemplo, os meses de janeiro e fevereiro foram marcados por volumes de chuvas entre 250 e 320 mm/mês.

Segundo os dados do INMET, somente na primeira quinzena de março já foi registrado um acumulado de 184,6 mm na estação meteorológica da capital paulista, sendo que o valor da média corresponde a 215 mm. Normalmente, existe uma redução das chuvas sobre esta região à medida que se aproxima do outono, dando início ao período seco.

A previsão indica que devem permanecer áreas com chuvas dentro da faixa normal ou ligeiramente acima para os próximos três meses. Espera-se que as massas de ar frio passem com maior frequência pela Região Sudeste somente a partir de maio, porém a previsão é de temperaturas acima da média.

Norte

O verão foi bastante chuvoso na região, principalmente no centro-norte e oeste do Amazonas, parte norte do Pará e sul do Amapá. No outono, de acordo com o Inmet, as chuvas continuarão entre os índices normais e acima da média. A exceção será a pequena parte que abrange o sul de Roraima, noroeste do Pará e nordeste do Amazônia, onde as chuvas deverão ficar abaixo da média.

Nordeste

Nos primeiros meses do ano, Ceará, Rio Grande do Norte, parte da Paraíba e norte do Maranhão apresentaram chuvas acima da média. A população sofreu com alagamentos e outros transtornos – em algumas capitais, como São Luís, Fortaleza e João Pessoa, foram registrados acima de 100 e 200 mm. O Inmet prevê que, no outono, chuvas com índices normais e abaixo da média em parte da região. A diminuição da temperatura das águas próximas à costa deve reduzir os períodos chuvosos.

Centro-Oeste

No verão, as chuvas foram mais frequentes na região. A previsão para o outono é que os índices ocorram dentro da normalidade a ligeiramente acima da média. "A partir do mês de maio começa o período seco na parte central. As temperaturas deverão ficar acima da média em toda região, principalmente no leste de Mato Grosso e Goiás. Não se descarta a possibilidade da ocorrência das primeiras geadas e friagens sobre o Mato Grosso do Sul e sul de Goiás", informa o instituto. (fonte Agrolink)