Do G1- Em uma pequena plantação de pêssegos em Jundiaí (SP), tudo é feito por um só produtor, desde o plantio à aplicação de defensivos agrícolas. O produtor leva cerca de uma hora realizando a pulverização, que é feita a cada 15 dias.

 

Mas, antes de ir lá para o meio da lavoura, o produtor se preocupa com seu equipamento de proteção individual, uma calça por cima de outra roupa, uma blusa, a máscara e o avental.

Depois de usar toda a roupa, é preciso fazer o descarte da roupa no lixo comum, por conta da roupa ser hidro-repelente, não deixando entrar o produto utilizado na plantação. Porém, se utilizado mais vezes, esse produto pode entrar e prejudicar a saúde do produtor.

Uma série de pesquisas está sendo realizada para tentar descobrir algum método de descarte melhor deste equipamento, ou até como reutilizar os equipamentos. Os pesquisadores lavaram e pulverizaram por 30 vezes as roupas para ter uma quantidade de resíduos nessa amostra muito próxima do que acontece no campo.

O tecido lavado que vem com uma grande quantidade de resíduo é analisado para descobrir quanto daquele produto estaria passível de passar para a pele do trabalhador e quanto estaria intimamente ligado ao tecido que iria para o meio ambiente na decomposição.

Todo o trabalho passou pelo crivo de muitos países e o próximo passo é utilizar esse método com EPIs vindos do campo para que, assim, a pesquisa consiga entender como está a situação real de resíduos nessas vestimentas.