Seis mil sacos de 5 kg cada foram destinados a estudantes de escolas públicas. O restante foi distribuído para funcionários das unidades, professores e entidades assistenciais.
Apesar de o CMN (Conselho Monetário Nacional) ter aprovado, na semana passada, o preço mínimo de R$ 10,10 por caixa de laranja, produtores fizeram mais uma manifestação nesta semana reivindicando políticas públicas para o setor da citricultura, que vive uma crise.Em Taquaritinga, o sindicato rural local organizou a distribuição de 35 toneladas da fruta entre esta segunda (6) e terça (7).
Seis mil sacos de 5 kg cada foram destinados a estudantes de escolas públicas. O restante, mil sacos, foi distribuído para funcionários das unidades, professores e entidades assistenciais.
O presidente do sindicato, Marco Antonio dos Santos, afirmou que os prejuízos, só na região de Taquaritinga, já somam R$ 10 milhões.
Ele disse que nos pomares de cerca de 400 produtores já foram perdidos o correspondente a 1 milhão de caixas de laranja (de 40,8 kg cada).
A atual crise no setor foi provocada pela grande oferta de frutas nas safras atual e passada, queda no consumo de suco de laranja no mundo e alta nos estoques das indústrias exportadoras.
Sem ter para quem vender, produtores veem laranjas apodrecerem nos pés.
Sindicatos, associações e indústrias estimam um excedente de 83 milhões de caixas de laranja. Desse total, 10 milhões já estragaram.
Para tentar amenizar a crise, o governo federal anunciou a prorrogação de prazos para pagamentos de dívidas. O Estado, por sua vez, estuda ampliar o consumo de laranja em escolas. Para Santos, as medidas geram pouco efeito.
Da Folha de São Paulo