Alta histórica da soja e do cobre dá oxigênio à América do Sul, mas bonança não deve repetir super ‘boom’ dos anos 2000
Finalmente uma boa notícia, algo razoavelmente sólido a que se agarrar. A pandemia cobrou um preço particularmente caro na América Latina: na saúde, com uma das taxas mais altas do mundo de mortalidade na população; e na economia, com uma das recessões mais duras e uma das recuperações mais lentas. Hoje, porém, o sul da região tem em vista uma surpresa positiva: uma gama cada vez maior de matérias-primas, incluindo cobre e soja, ultrapassou nas últimas semanas as cotações de antes da pandemia, abrindo uma rota de fuga inesperada para a crise. Os desafios são enormes, mas as coisas, enfim, parecem um pouco melhores do que há alguns meses.