Morreu, aos 73 anos, em Belo Horizonte, o cantor e compositor Lô Borges, um dos nomes mais importantes da música brasileira. A informação foi confirmada nesta segunda-feira (3), pela família do artista.

Lô Borges estava internado na Unidade Terapia Intensiva (UTI) desde 17 de outubro. Ele foi hospitalizado devido a uma intoxicação por medicamentos e precisou de ventilação mecânica. No dia 25 de outubro, passou por uma traqueostomia.

Em parceria com Milton Nascimento, Lô foi um dos fundadores do Clube da Esquina.

O mineiro coleciona sucessos atemporais como "Um girassol da cor do seu cabelo", "O trem azul" e "Paisagem da Janela" (leia mais abaixo).

Vida e obra

Sexto filho de uma família de 11 irmãos, Salomão Borges Filho nasceu no bairro Santa Tereza, na Região Leste de Belo Horizonte, e se mudou ainda criança para o Centro da cidade, durante uma obra na casa em que vivia. A mudança temporária transformou, para sempre, a vida de Lô e a música brasileira.

Aos 10 anos, nas escadas do Edifício Levy, na Avenida Amazonas, ele conheceu o vizinho Milton Nascimento.

"Sentei na escadaria, dei de cara com um carinha tocando violão, era o Bituca. Eu tinha 10 (anos), e ele tinha 20. [...] Fiquei vendo o Bituca tocando violão, e ele assim comigo: 'Você gosta de música, né, menino?'", contou Lô Borges em entrevista ao programa Conversa com Bial, em 2023.

A moradia no centro ainda rendeu outro encontro.

"Dois meses depois, ao acaso também, andando pelas ruas do Centro de BH, eu conheci o Beto Guedes, que também tinha 10 anos, andando numa patinete. Eu fiquei encantado pela patinete, abordei o cara, o cara era Beto Guedes", disse.

Clube da Esquina

A família Borges voltou a morar no Santa Tereza, e Lô, já mais velho, seguiu os passos dos irmãos e tomou gosto pela música nas ruas do bairro boêmio.

Milton Nascimento, que já não era mais vizinho, continuava frequentando a casa da família Borges.

"Tocou a campainha lá na casa da minha mãe, era o Milton Nascimento falando: 'Cadê o Lô?'. 'Ah, o Lô tá na esquina, num lugar que eles chamam de 'clube da esquina', ele está lá'. Aí o Bituca veio com o violãozinho dele, comecei a mostrar a harmonia que eu estava fazendo, era uma harmonia do Clube da Esquina, ele começou a fazer a melodia, e aí a gente fez a parceria Clube da Esquina. E na época ele já era famoso, eu era anônimo", contou Lô Borges.

E foi nas esquinas das ruas Divinópolis com Paraisópolis que músicas conhecidas mundo afora foram escritas. O Clube da Esquina se transformou em movimento musical e, em 1972, virou o nome do disco que foi considerado, mais de 50 anos depois, o maior álbum brasileiro de todos os tempos.

O disco também foi eleito o nono melhor de todos os tempos de todo o mundo no ranking da revista norte-americana "Paste Magazine", que listou 300 discos icônicos da história da música mundial.

No mesmo ano em que assinou o álbum Clube da Esquina, Lô Borges gravou e lançou o primeiro disco solo, o Disco do Tênis.

Pesquisadores da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, desenvolveram uma cepa de fungo capaz de enganar e matar mosquitos transmissores de doenças como dengue, malária e zika.

O microrganismo, do gênero Metarhizium, foi geneticamente modificado para liberar um composto de aroma adocicado semelhante ao das flores — atraindo os insetos antes de eliminá-los.

A descoberta, publicada na sexta-feira (24) na revista Nature Microbiology, oferece uma alternativa biológica aos pesticidas químicos, que vêm perdendo eficácia devido à resistência dos mosquitos.

Perfume mortal
O segredo do novo fungo está em uma substância chamada longifolene, um composto natural de odor doce usado inclusive em perfumes humanos.

Ao ser liberado, o cheiro atrai mosquitos adultos em busca de néctar — fonte de energia essencial para eles.

"Depois de observarmos que certos fungos conseguiam enganar os mosquitos, percebemos que poderíamos turbinar a atração modificando-os para produzir mais longifolene”, explica Raymond St. Leger, coautor do estudo e pesquisador emérito da Universidade de Maryland.

O cenário na represa Jaguari-Jacareí, em Piracaia (SP), é o retrato da crise hídrica que obrigou o governo do Estado de São Paulo a adotar um plano de contingência para tentar evitar desabastecimento. Há pouco mais de dois anos, em agosto de 2023, as pilastras de uma ponte estavam cobertas por água. No último fim de semana, a estrutura de 15 metros de altura estava completamente exposta.

A represa é uma das cinco que compõe o Sistema Cantareira , que hoje está com o nível a 23,8%, bem abaixo do ideal. A Grande São Paulo é abastecida por sete grandes reservatórios de água e, um dos principais, é o Cantareira.

Atualmente, o nível geral das represas está em 28,7% da capacidade total, o menor patamar desde a crise de 2014 e 2015. Este é o terceiro ano consecutivo com chuvas abaixo da média em São Paulo.

Pesquisadores brasileiros da Universidade Federal de Roraima revelaram um achado inédito sobre dinossauros na Amazônia brasileira.

Pegadas de dinossauro estão fossilizadas em rocha e possuem diferentes tamanhos e formatos. E só foram notadas em 2011, quando um professor de geologia desconfiou de um padrão nas rochas.

"Eu vi um lajedo, que é tipo um afloramento de arenito, na altura de uns 50 centímetros a 1 metro, que não estava nos mapas. Mas eu posso te falar que aqueles dinossauros gigantes, de mais de 10 metros de altura, a gente achou pegadas, até pegadas pequenas dos velociraptors", contou Vladimir de Souza, professor de geologia e pesquisador.

Foram 14 anos de pesquisa liderada pela Universidade Federal de Roraima até a confirmação de que as crateras eram pegadas de dinossauros.

O estudo estima que os dinossauros habitaram a região há 110 milhões de anos. Hoje, a área é ocupada por comunidades indígenas e propriedades rurais na cidade de Bonfim, em Roraima, quase na fronteira entre Brasil e Guiana.

Seis gêneros de dinossauros foram identificados no norte de Roraima. Mas os pesquisadores acreditam que, na região, viveram dinossauros de mais de 20 gêneros diferentes.

O furacão Melissa evoluiu para a categoria 5 nesta segunda-feira (27) no mar do Caribe e ameaça países da região com ventos de até 260 km/h. O fenômeno natural se aproxima da Jamaica, que evacuou moradores por todo o país.

"Melissa agora é um furacão de categoria 5. Ventos destrutivos, marés de tempestade e inundações catastróficas vão piorar na Jamaica ao longo do dia e durante a noite", afirmou o Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos em boletim divulgado às 6h do horário de Brasília.

O furacão deve tocar o solo na Jamaica na madrugada de terça-feira, e horas depois subir para Cuba, e seguir para as Bahamas até quarta-feira. O furacão estava localizado a cerca de 205 quilômetros ao sul-sudoeste de Kingston, na Jamaica, e a aproximadamente 505 quilômetros ao sudoeste de Guantánamo, em Cuba, informou o NHC em seu boletim das 6h.

O furacão apresentava ventos máximos sustentados de 260 km/h e se deslocava para oeste a 6 km/h, segundo o NHC. Categoria 5 é o nível mais alto na escala Saffir-Simpson, com ventos sustentados acima de 252 km/h. O fenômeno natural evoluiu rapidamente para a categoria máxima —tornou-se um furacão ainda no sábado.

Melissa é o furacão mais forte da história recente a atingir diretamente a Jamaica e deve despejar até 76 centímetros de chuva e causar uma maré de tempestade que apresenta riscos à vida. O governo jamaicano ordenou evacuações obrigatórias para moradores da capital Kingston, Porto Real e outras áreas da ilha para 900 abrigos disponibilizados à população. Os dois aeroportos internacionais do país foram fechados no domingo.

Anitta, Gilberto Gil, Seu Jorge, Kylie Minogue e Shawn Mendes vão se apresentar na cerimônia do Earthshot Prize 2025, no dia 5 de novembro, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro.

Organizado pelo Príncipe William, o prêmio celebra pessoas e iniciativas em prol do meio ambiente. O Earthshot é considerado o “Oscar da sustentabilidade”. O evento será transmitido a partir das 20h30, no Multishow e no Globoplay. Além disso, os destaques serão exibidos na TV Globo no dia 7 de novembro, logo após o Globo Repórter.

Uma equipe de pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) desenvolveu um sensor ecológico e de baixo custo capaz de identificar a presença de nitrito de sódio (NaNO₂) em bebidas como água mineral, suco de laranja e vinho.

O uso dessa substância é proibido em bebidas no Brasil e na maioria dos países, porque, em quantidades elevadas, o nitrito pode gerar nitrosaminas, compostos associados ao risco de câncer.

O estudo, liderado por Bruno Campos Janegitz, do Laboratório de Sensores, Nanomedicina e Materiais Nanoestruturados (LSNano) da UFSCar, foi publicado no periódico científico Microchimica Acta.

“O risco associado ao nitrito nos motivou a desenvolver uma forma simples, rápida e acessível de detectar o composto e garantir a segurança do consumo dos líquidos”, afirma o pesquisador.

Um levantamento feito pelo Corpo de Bombeiros de Bauru (SP) revelou que foram atendidas cerca de 2 mil ocorrências envolvendo animais silvestres em áreas urbanas da cidade apenas em 2025.

No contexto de queimadas e da estiagem que atingiram a região em setembro e no início de outubro, casos como o de uma onça-parda resgatada em um supermercado de Cafelândia (SP) e um tamanduá-mirim fazendo "rapel" em Garça (SP) mostram que encontros com espécies nativas têm se tornado cada vez mais comuns na região.

Segundo a diretora do Zoológico Municipal de Bauru, Samantha Pereira, o aumento dessas aparições está diretamente ligado à diminuição do habitat natural e ao avanço das moradias sobre áreas de mata.

"Quando tem uma intervenção humana e há essa fragmentação das florestas, é natural os animais se deslocarem para buscarem abrigo, parceiro para reprodução e alimento. Eles acabam se deslocando a centros urbanos, a regiões de condomínio que estão próximas a essas áreas de mata", explicou a especialista, em entrevista ao TEM Notícias.
"Muitas vezes eles se perdem, não conseguem retornar à mata nativa deles e vão buscar abrigo em residências, em quintais, em áreas de jardins."

O corpo de Angélica Cecília de Almeida Santos, de 30 anos, que estava desaparecida desde o dia 17 de outubro, foi encontrado nesta quarta-feira (22) no Rio Pardo em Ourinhos (SP). As buscas pela mulher mobilizaram equipes das polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil.

Câmeras de segurança registraram Angélica caminhando pela rua Ângelo Sedassari, no bairro Vila Boa Esperança, onde mora. Foi a última vez que ela foi vista.

Na segunda-feira (20), cães farejadores identificaram que ela teria entrado no Rio Pardo e, desde então, as equipes realizavam buscas para tentar localizá-la.

Calor extremo causa milhares de mortes por ano. Sem acordo para limitar o aquecimento global, planeta estaria caminhando para cenário catastrófico, apontam cientistas .O cumprimento dos compromissos atuais para a redução das emissões de gases de efeito estufa pode evitar 57 dias extras de calor extremo por ano, em comparação com um mundo sem o Acordo de Paris para conter as mudanças climáticas, indicou um relatório da Atribuição Climática Global (WWA, na sigla em inglês) e da organização de pesquisa americana Climate Central divulgado nesta quinta-feira (16).

Apesar de ser a forma mais mortal de clima extremo, o calor é muitas vezes ofuscado por ameaças mais catastróficas, como enchentes e tempestades. Porém, mesmo pequenos aumentos de temperatura podem causar grandes danos a plantas, animais e humanos.

 As mudanças climáticas estão tornando as ondas de calor ainda mais intensas e prováveis. Todos os anos, o calor causa meio milhão de mortes, e o aumento das temperaturas está levando ecossistemas críticos, como os recifes de corais, à beira do colapso.

Neste cenário, aumentar os cortes de emissões para atingir as metas do Acordo de Paris faria uma diferença crucial no que diz respeito ao calor para muitas comunidades ao redor do mundo, segundo o relatório. "Ainda não estamos vendo a ambição máxima, e isso é obviamente um problema enorme", disse a climatologista Friederike Otto, ligada à WWA. "É um problema que será pago com as vidas e os meios de subsistência das pessoas mais pobres do mundo, em todos os países."

O impacto do Acordo de Paris
Adotado em 2015, o Acordo de Paris uniu 196 países em um compromisso de limitar o aquecimento global a menos de 2 °C, com esforços para não ultrapassar a marca de 1,5 °C. As metas são medidas em relação aos níveis pré-industriais, antes que o uso generalizado de combustíveis fósseis começasse a alterar o clima do planeta. Um aumento superior a esse limite coloca em risco diversos ecossistemas do planeta.

Um grupo de cientistas brasileiros desenvolveu um papel feito a partir de fibras vegetais e látex natural capaz de substituir o plástico em embalagens. O material, segundo o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), combina resistência mecânica, impermeabilidade e ação antibacteriana, sem deixar de ser biodegradável e reciclável.

O estudo foi publicado no periódico "Chemical Engineering Journal" por pesquisadores do Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano/CNPEM), em parceria com a Unicamp e a UFABC.

O novo material é produzido a partir da interação eletrostática entre nanocelulose catiônica, extraída do bagaço da cana-de-açúcar, e látex natural da seringueira. As cargas opostas dessas substâncias se atraem, formando camadas alternadas que revestem o papel com firmeza e estabilidade.

Cada componente desempenha um papel complementar: a nanocelulose cria uma barreira densa contra gases e óleos, enquanto o látex confere resistência à água, explica Juliana Bernardes, pesquisadora do LNNano e uma das responsáveis pelo estudo.
Desempenho superior aos revestimentos sintéticos
Nos testes laboratoriais, o papel com cinco camadas reduziu em 20 vezes a passagem de vapor de água e em 4 mil vezes a permeabilidade ao oxigênio. Também atingiu o nível máximo de resistência a óleos e gorduras e eliminou mais de 99% das células de Escherichia coli após contato direto.

Os resultados mostram que a combinação entre nanocelulose e látex natural pode superar revestimentos convencionais feitos com polímeros sintéticos, sem uso de compostos fluorados (PFAS), frequentemente associados a riscos ambientais e à contaminação de solos e águas.

Os pesquisadores avaliam que o material tem potencial para substituir embalagens, sobretudo nos ramos alimentício e cosmético. ""Nosso objetivo foi criar uma alternativa viável para reduzir a dependência de plásticos descartáveis", explica Juliana Bernardes.

A concentração de dióxido de carbono na atmosfera registrou em 2024 um aumento sem precedentes e atingiu um novo máximo, informou a Organização Meteorológica Mundial (OMM), da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta quarta-feira (15).

A ONU alertou que este é o "maior aumento desde o início das medições modernas em 1957" e pediu ações urgentes para reduzir as emissões.

Segundo a OMM, os novos recordes – que comprometem o planeta a um aumento de temperatura a longo prazo - foram alcançados pelos três principais gases do efeito estufa:

Dióxido de carbono (CO₂)
metano (CH4)
e óxido nitroso (N2O)

Em seu relatório anual, a agência da ONU aponta como responsáveis pelos aumentos as emissões contínuas de CO₂ procedentes das atividades humanas e a intensificação dos incêndios florestais.

A agência também cita a redução da absorção de CO₂ pelos ecossistemas terrestres e pelos oceanos, o que ameaça virar um "círculo vicioso climático".

O ano passado também foi o mais quente já registrado, superando o recorde anterior de 2023, lembrou a OMM.

Um projeto ambiental em Anhembi (SP) instalou uma ponte ecológica suspensa na Estação Ecológica Barreiro Rico para proteger o muriqui-do-sul, o maior primata das Américas e uma espécie criticamente ameaçada de extinção.

A iniciativa é fruto de uma parceria entre a Fundação Florestal do Estado de São Paulo e uma indústria de celulose. A estrutura, inédita na região, foi projetada com base em estudos sobre o comportamento e a locomoção dos animais, que se movimentam entre as copas das árvores.

Segundo a analista de sustentabilidade Gabriela Dolenc, o modelo da ponte foi desenvolvido para facilitar a movimentação natural dos muriquis, permitindo que eles atravessem a estrada rural que corta a unidade de conservação sem riscos.

 "Tem muita ciência por trás dessas estruturas. Entender essas particularidades de cada espécie e trazer um desenho de uma ponte que permita e facilite esse acesso e essa conexão entre um dossel [camada superior da copa das árvores] e outro", relata Gabriela Donlenc em entrevista a TV TEM.

Um acidente envolvendo três carros em Jaú (SP) interditou o sentido leste da Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros por mais de três horas na madrugada desta quinta-feira (16).

Segundo informações da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), por motivos que ainda não foram esclarecidos, o motorista de um carro que seguia no sentido oeste bateu na traseira de outro que, com o impacto, o motorista perdeu o controle do veículo e invadiu o sentido leste, batendo de frente com um terceiro carro.

Por que engasgamos mais à medida que envelhecemos? Há fatores como a perda de massa muscular, que afeta os músculos responsáveis por mastigar e engolir, e a redução da sensibilidade na garganta e na laringe, mas pouca gente percebe que, com o passar do tempo, a boca recebe um volume menor de estímulos. Pequenos ajustes na alimentação e na rotina da higiene oral podem retardar esse processo, ensina a fonoaudióloga e gerontóloga Marcela Motta, com especialização em neuropsicologia pela USP.

“Uma dieta mais restrita nos priva de sensações fundamentais para a boca, que trabalha com diversos elementos sensoriais, como paladar, textura, temperatura e pressão. Sua sensibilidade depende desse repertório de estímulos e poderíamos dizer que eles servem para deixá-la ‘alerta’”, diz a fonoaudióloga.

Com menos estímulos, diminui também a propriocepção – que é capacidade de percepção do próprio corpo – e aumenta o risco de não mastigarmos corretamente. O resultado é o alimento simplesmente deslizar sem que percebamos. Nem sempre o engasgo é notado ou vem acompanhado de sufocamento, que exige socorro imediato. Entretanto, restos de comida podem permanecer na orofaringe (a região intermediária da garganta, localizada atrás da boca, que recebe o bolo alimentar para enviá-lo ao esôfago).

“Esse acúmulo pode causar um pigarro, aquela sensação de que algo está preso na garganta, ou uma tosse noturna. Pode também gotejar para o pulmão, provocando uma pneumonia”, ensina Motta.

É comum que idosos passem a consumir alimentos que apresentam um estímulo menor. Às vezes, porque apresentam problemas de dentição; em outras, porque seguem dietas restritivas devido a doenças crônicas.

“A comida se torna monótona, a pessoa perde o apetite e ainda há o risco da perda da capacidade de deglutir com segurança, porque a musculatura da boca deixa de ser usada”, alerta a especialista.

Quando essa capacidade se deteriora, a condição se chama disfagia, que é a dificuldade de engolir alimentos, líquidos e até saliva. Nesse caso, é indispensável o acompanhamento de um profissional especializado para tentar reverter o quadro. Por isso são tão importantes as dicas de Marcela Motta para manter a boca sensível e “alerta”.

Uma caixa d’água caiu de um prédio em obras na tarde desta segunda-feira (13) em Barretos (SP).

O incidente aconteceu na Avenida 23, em um trecho entre as ruas 30 e 32, durante uma forte chuva que atingiu a cidade. A ventania acabou arrastando o compartimento.

Segundo a Prefeitura de Barretos, a caixa d´água acabou atingindo a fiação elétrica na região. A chuva durou cerca de 15 minutos.

Líderes de diversos países do mundo assinaram nesta segunda-feira (13), no Egito, um acordo para oficializar o cessar-fogo da guerra na Faixa de Gaza, sugerido pelo presidente Donald Trump, dos Estados Unidos. Mas os dois lados do conflito – Israel e o grupo terrorista Hamas – não estiveram presentes.

Trump sinalizou que a primeira fase do acordo está concluída e que a partir de agora começa uma nova fase, que debaterá a reconstrução de Gaza e a governança local, entre outros aspectos.

Chamado de "cúpula da paz em Gaza", o encontro ocorreu na cidade egípcia de Sharm El-Sheik. O documento foi assinado pelo próprio Trump e pelos presidentes Abdul al-Sisi (Egito) e Recep Tayyip Erdogan (Turquia), além do emir Tamim bin Hamad Al Thani (Catar) – essas três nações atuaram como mediadoras das tratativas.

A assinatura ocorreu horas após o Hamas ter libertado os 20 últimos reféns israelenses que ainda estavam sob seu poder em Gaza.

"Juntos, conseguimos fazer o que todos disseram que era impossível. As pessoas não acreditariam que conseguiríamos a paz no Oriente Médio [...]. Agora, a reconstrução [de Gaza] começa", afirmou Trump nesta segunda.
Com participação de mais de 20 líderes mundiais (veja nomes abaixo), a cúpula tem como objetivo conduzir uma segunda etapa de negociações do plano de paz, apresentado no fim de setembro por Trump e iniciado efetivamente na semana passada, após aprovação de negociadores de Israel e do Hamas.
A proposta prevê o fim da guerra; o estabelecimento de condições para paz duradoura no Oriente Médio; e a implantação de um conselho que irá supervisionar Gaza no primeiro momento do pós-guerra.
Até a última atualização desta reportagem, não havia ficado claro como esse conselho supervisor irá funcionar. Outros detalhes do plano de Trump continuavam vagos, com pendências referentes a assuntos delicados e de fortes desavenças entre Israel e Hamas, caso do desarmamento do grupo terrorista.

O Ministério da Saúde divulgou nesta segunda-feira (13) uma nova atualização sobre os casos de intoxicação por metanol após o consumo de bebidas alcoólicas adulteradas.

Até agora, o país soma 213 notificações:

32 confirmações,
e 181 investigações em andamento
Outras 320 ocorrências foram descartadas.

Os casos confirmados estão distribuídos por três estados:

São Paulo (28),
Paraná (3)
e Rio Grande do Sul (1).
Entre os casos ainda sob investigação, a maioria também é de São Paulo, que concentra 100 registros.

Na sequência aparecem Pernambuco (43), Espírito Santo (9), Rio Grande do Sul (6), Rio de Janeiro (5), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (4), Goiás (3), Maranhão (2), Alagoas (2), Minas Gerais (1), Paraná (1), Rondônia (1).

 O levantamento aponta ainda cinco mortes confirmadas em São Paulo.

Outros 9 óbitos estão sob investigação: 1 no Ceará, 1 em Minas Gerais, 1 em Mato Grosso do Sul, 3 em Pernambuco e 3 em São Paulo.

Destruir os dados pessoais nas etiquetas de pacotes de lojas on-line ou envelopes com contas é um passo para proteger a privacidade das suas informações quando elas forem para o lixo.

Embalagens enviadas pelos Correios e outras transportadoras utilizadas pelas lojas da internet vêm com informações que a gente está acostumado a ver – como nome e endereço – e fáceis de borrar com carimbos de privacidade e canetas com marcação permanente.

Mas os códigos de barras e QR Codes colados na caixa escondem dados que não conseguimos ver.

É importante rasgar ou carimbar os dados pessoais impressos nas encomendas, incluindo os QR Codes, segundo a empresa especializada em gestão de identidade digital Idwall.

As informações dos códigos podem ser utilizadas de forma mal-intencionada.

Outros exemplos de dados presentes nas etiquetas são as informações do código de acesso da nota fiscal, com 44 dígitos, que inclui nome completo, CPF, valor gasto e telefone do consumidor.

Diante de um crescente número de casos de intoxicação por metanol que já atingiu, ao menos, 127 pessoas no Brasil, uma tecnologia desenvolvida há três anos no Instituto de Química da Unesp, em Araraquara (SP), ganha nova relevância.

Em 2022, pesquisadores criaram um método rápido, barato e de fácil utilização para identificar a presença da substância tóxica em bebidas e combustíveis, mas a solução patenteada nunca chegou ao mercado por falta de parceiros comerciais. Em apenas 15 minutos e com um custo de R$ 10 é possível fazer a identificação. (veja mais abaixo).

A pesquisa foi liderada por Larissa Alves de Mello Modesto, à época mestranda na universidade. Hoje, como mestre em química e analista de desenvolvimento analítico, ela lamenta a demora na adoção da tecnologia.

"A patente está disponível há três anos para que alguma empresa produza um kit analítico e o venda. A demora acontece porque o controle de metanol em bebidas estava sendo negligenciado, até acontecer uma catástrofe de nível nacional como a de agora", afirmou a pesquisadora.

Veja mais abaixo como entrar em contato com a universidade para iniciar o processo de transferência de tecnologia.

Solução rápida e barata

O método desenvolvido pela equipe de Larissa resultou em um kit capaz de detectar a adulteração por metanol em bebidas como cachaça, uísque e vodca, além de combustíveis como etanol e gasolina. O grande diferencial é a simplicidade e o baixo custo.

Enquanto análises laboratoriais tradicionais, como a cromatografia gasosa, custam cerca de R$ 500 por amostra, o kit da Unesp teria um preço final de venda estimado em R$ 10, segundo a pesquisadora.

Um ônibus invadiu uma casa em Igarapava (SP) na noite deste sábado (4). A motorista, de 34 anos, ficou presa às ferragens, mas foi socorrida, levada a um hospital e está internada. Ninguém da residência se feriu.

Segundo boletim de ocorrência, o estado de saúde da motorista é considerado estável.

Imagens obtidas pela EPTV, afiliada da TV Globo, mostram que a frente do ônibus e parte da casa ficaram destruídas.

A cantora Taylor Swift, 35, está atiçando a curiosidade dos fãs com novos vídeos misteriosos após o lançamento do "The Life of a Showgirl", o 12º álbum de estúdio de sua carreira.

 A estrela espalhou alguns QR codes por países do mundo que desbloquearam os registros. Até o momento, foram encontrados vídeos em Berlim, Paris e Londres.

Nas redes sociais, fãs teorizaram sobre os vídeos serem dos próximos clipes do "The Life of a Showgirl" que Taylor Swift lançará. Alguns deles referenciam outros clipes da carreira, como uma estátua vista no clipe de "Karma", e uma cobra similar ao clipe de "Me!". 

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