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Especialistas em inteligência artificial estão entre os mais procurados no mercado de trabalho. E, apesar dos salários altos, que podem ultrapassar os R$ 20 mil por mês, muitas pessoas não apostam na área por considerá-la muito difícil.

Mas o que fazer para quebrar essa barreira? Uma saída pode ser apostar em cursos rápidos, que fazem uma introdução à inteligência artificial.

O Google Cloud, empresa de computação em nuvem do Google, se comprometeu a treinar 1 milhão de brasileiros em inteligência artificial e tecnologias de nuvem. O anúncio foi feito na terça-feira (29), durante o Web Summit Rio

Para isso, a empresa oferece programas de formação em parceria com instituições de ensino, além de cursos no canal do Google Cloud no YouTube e na plataforma Cloud Skills Boost.

 Eles incluem treinamentos sobre inteligência artificial generativa, infraestrutura de nuvem, análise de dados e cibersegurança. Os cursos são gratuitos e têm conteúdo em português.

Segundo a empresa, a plataforma já tem 648 cursos em português, sendo 49 de IA generativa.

"Já estou acostumada. Para mim, é um hábito."

Yuna Ku é jornalista do serviço coreano da BBC e mora em Seul, capital da Coreia do Sul. A jovem paga para reciclar seus restos de comida, que deposita em máquinas com sensores espalhadas por diferentes pontos onde mora — um condomínio com 2 mil apartamentos.

O sistema de reciclagem de resíduos alimentares da Coreia do Sul pode parecer estranho à primeira vista, mas transformou o país em exemplo para o resto do mundo.

Jae-Cheol Jang é professor no Instituto de Agricultura da Universidade Nacional de Gyeongsang, no sul do país, e coator de um estudo recente sobre o sistema coreano de reciclagem de resíduos de alimentos.

"Dados do Sistema Nacional de Manejo de Resíduos de 2022 mostram que a Coreia do Sul processa cerca de 4,56 milhões de toneladas de restos de alimentos por ano (vindo de casas, restaurantes e comércios menores)", disse Jang à BBC.

"Dessa quantidade, 4,44 milhões de toneladas são recicladas. Isso representa cerca de 97,5% dos resíduos de comida."

O número é impressionante.

Nos Estados Unidos, por exemplo, a Agência Ambiental americana estima que, das 66 milhões de toneladas de resíduos de comida gerados em 2019 por restaurantes, casas e supermercados, cerca de 60% foram parar em aterros sanitários.

A ONU calcula que, em 2019, o desperdício de alimentos em casas, comércios e restaurantes chegou a 931 milhões de toneladas no mundo.

Mas como a Coreia do Sul consegue reciclar seus resíduos alimentares de forma tão eficiente? E o que ela pode ensinar a outros países?

Campanhas de conscientização e protestos
O sistema sul-coreano é resultado de um trabalho de décadas. Em 1996, o país reciclava apenas 2,6% dos seus resíduos alimentares, mas isso começou a mudar com a transformação econômica iniciada nos anos 1980.

"A década de 1980 foi um período fundamental para o desenvolvimento econômico da Coreia do Sul", explica o professor Jang.

"Com a industrialização e a urbanização, também surgiram problemas sociais, e um deles foi o manejo de resíduos."

A Coreia do Sul tem mais de 50 milhões de habitantes e uma densidade populacional alta, de mais de 530 pessoas por quilômetro quadrado.

Quem nunca recebeu uma ligação indesejada? Pode ser uma oferta de telemarketing ou até algum tipo de golpe.

São as chamadas "robocalls" ou "metralhadoras". Essas ligações automáticas são feitas por sistemas computadorizados para um grande número de pessoas e duram, no máximo, seis segundos, antes de cair.

Essas chamadas são classificadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) como "ligações de curta duração". Por mês, cerca de 20 bilhões de ligações são disparadas no Brasil. Metade delas – 10 bilhões – é realizada por robôs programados para discar.

Durante um mês, o Fantástico investigou empresas que fornecem programas para ligações automáticas. A reportagem criou um negócio fictício que precisava usar o serviço de robocalls para aumentar as vendas, e entrou em contato com diferentes empresas e sites.

'Prova de vida'

A chamada rápida funciona como uma "prova de vida". Se as ligações são atendidas, indicam que o dono da linha está vivo e é um cliente em potencial.

O representante de um site que vende dados pessoais – os chamados "mailings" – ofereceu uma lista de contatos à reportagem. "Teste aí a lista, você vai entender que realmente está atualizadinha", diz ele. "É bem consistente mesmo. No mínimo, 100 mil, 150 mil registros, tranquilamente."

A reportagem pediu uma amostra com cadastros de profissionais liberais. O representante enviou dados de quase 70 pessoas, para tentar conquistas o cliente. A lista tinha nomes, e-mails, endereços, profissões e, o mais importante, telefones.

O psicólogo Matheus Arend, de Guaíba (RS), apareceu na lista. A reportagem conseguiu falar com ele, que disse nunca ter autorizado o uso de seus dados. "Eu me sinto bastante invadido", diz Arend.

Quando alguém recebe uma robocall, vê um número virtual, que não existe. Se a vítima tenta retornar a ligação, ouve uma gravação dizendo que o número digitado está incorreto.

Com as informações fornecidas pelos robôs, o atendente de um call center não perde tempo telefonando para números inexistentes. E, no telemarketing, tempo é dinheiro.

Um ex-funcionário de uma central de atendimento de telemarketing, que prefere não se identificar, usava o método. "O sistema filtra quais são os melhores números para ligar e passa isso para dentro da central, onde os atendentes começam a realizar os atendimentos com os clientes”, conta.

A morte de uma menina de 8 anos após inalar desodorante aerossol por conta de um desafio de rede social voltou a chamar a atenção para a importância de monitorar o que menores de idade acessam na internet.

O óbito de Sarah Raissa Pereira de Castro foi confirmado no domingo (13). Ela tinha sido hospitalizada na quinta-feira (10), após ser encontrada desacordada pelo avô ao lado de um celular, um frasco de desodorante e uma almofada encharcada pelo produto.

Este não foi o primeiro caso do tipo: em março, a menina Brenda Sophia Melo de Santana, de 11 anos, morreu pelo mesmo motivo.

As principais redes sociais dizem que só permitem usuários com mais de 13 anos de idade, mas são facilmente usadas por que está abaixo dessa faixa etária. Ainda assim, elas oferecem ferramentas de supervisão para pais.

Também é possível monitorar a atividade de crianças e adolescentes por meio de recursos do sistema operacional. O Google e a Apple permitem definir limites de tempo de uso e bloquear acesso a certos sites e aplicativos no Android e no iPhone, respectivamente.

Policiais e promotores de diferentes regiões do país estão se infiltrando em comunidades online — especialmente no Discord — para combater crimes brutais contra menores de idade. Entre as violações mais comuns estão a chantagem com fotos íntimas, indução à automutilação, estupro virtual e incitação ao suicídio.

O Fantástico deste domingo (6) mostrou como essas operações vêm sendo conduzidas para proteger as vítimas, alertar os pais e levar os agressores à Justiça (veja no vídeo acima).

Em uma sala dentro da Secretaria de Segurança Pública, policiais civis monitoram grupos criminosos e, em muitos casos, chegam aos envolvidos quando o crime estava prestes a acontecer — como em um caso de estupro virtual descrito por um dos investigadores.

 "A gente tava infiltrado e houve a explanação de uma menina, e a partir de então a gente começou monitorar a vítima e conseguimos chegar no endereço da mãe. Eu mesmo peguei o telefone, liguei para mãe e a mãe não acreditou", conta Lisandra Salvariego Colabuono, delegada de polícia.

"Ela disse 'não tem nada de errado aqui na minha casa' e eu disse: tem sim, a senhora vai até o quarto da sua filha, sua filha não está dormindo, sua filha vai ser vítima de um estupro virtual".

Os agentes trabalham dia e noite infiltrados nas comunidades no Discord e em outras redes. E também recebem denúncias de ativistas. O núcleo existe desde novembro de 2024.

"O nosso monitoramento é totalmente passivo, nós funcionamos como observadores digitais", conta Lisandra Salvariego Colabuono. "Hoje nós temos 92 vítimas de violência salvas. São vítimas que foram agraciadas com o poder de polícia, com a intervenção do estado."

No estado de Tamil Nadu, no sul da Índia, observadores florestais usam um sistema de monitoramento baseado em Inteligência Artificial para proteger elefantes que costumam cruzar os trilhos de uma movimentada ferrovia.

Cerca de 200 trens passam diariamente pela estrada de ferro que atravessa uma densa floresta. Numa sala de controle, observadores monitoram o movimento dos animais com a ajuda de câmeras e IA. O projeto foi iniciado pelo departamento de Tamil Nadu em 2024.

As instituições financeiras devem disponibilizar o PIX por aproximação aos seus clientes a partir da próxima sexta-feira (28), conforme regulação do Banco Central.

Essa modalidade permite que os clientes paguem contas com o PIX apenas aproximando o celular da máquina do lojista, como é feito com cartões de crédito e débito.

Além disso, o PIX poderá

Seu telefone toca, você atende, mas ninguém fala e a ligação cai. Essa situação, que pode ser bem incômoda, é mais comum do que parece. Mas você já parou para pensar por que isso acontece tanto?

Esse tipo de chamada é conhecido como "robocall" ("chamada de robô", em tradução livre). São ligações automatizadas realizadas em grande quantidade, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Empresas de telesserviços costumam utilizar números aleatórios para aumentar as chances de atendimento.

O especialista em telecomunicações da empresa Omdia, Ari Lopes, explica que nem todas as empresas adotam essa prática, mas as que realizam ligações automáticas fazem isso por dois motivos principais:

Minimizar o tempo ocioso de atendentes de call centers. Por esse motivo, o discador da empresa realiza várias ligações ao mesmo tempo e, quando uma pessoa atende, as demais são descartadas.

Apaixonado por tecnologia desde criança, Samuel Montanini, de 14 anos, transformou seu interesse por videogames em um projeto promissor. Natural de Jaú, no interior de São Paulo, ele já viveu no Canadá durante oito anos, sendo fluente em português, inglês e francês. Atualmente, é CEO de um estúdio independente de desenvolvimento de jogos.

Em entrevista ao g1, Samuel explica que sua paixão por fazer jogos começou aos nove anos: "Eu ganhei um videogame com um jogo que se chamava 'Mario Maker'. Eu comecei a fazer várias fases no jogo e isso despertou o interesse de fazer jogos", relata.

Seu primeiro projeto, chamado "Gooey Math", foi desenvolvido para um trabalho escolar e se passava dentro da própria escola, onde o jogador precisava salvar o local de uma invasão de monstros.

Mas, por mais que já seja um caso de sucesso, Samuel ainda tem suas obrigações escolares. Desse modo, ele explica que faz um cronograma para conseguir concluir todos os afazeres da rotina.

No período da manhã, ele vai para a escola normalmente. Após o colégio, durante a tarde, trabalha em seu estúdio. Quando sobra um tempo, ele faz outras coisas que não são relacionadas ao trabalho e aos estudos.

Um projeto da Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo (Fatec) de Jaú, no interior de São Paulo, busca entender e combater os fatores que levam à baixa participação feminina nos cursos superiores de tecnologia.

Nesta terça-feira (11) é celebrado o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, data instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) para conscientizar as pessoas sobre a importância da igualdade de gênero na ciência (saiba mais no final da reportagem).

Coordenado pela professora doutora Aparecida Maria Zen Lopes, o projeto de pesquisa "Mulheres em Tecnologia: um estudo para estimular e desenvolver competências em STEM nas diversas etapas do ensino" surgiu após a constatação, dentro das Fatecs do estado, da baixa adesão feminina a cursos da área de STEM (sigla em inglês para Ciência, Tecnologia, Engenharias e Matemática).

 "Esse é um tema que me interessa desde o doutorado. Percebi que, nos cursos da Fatec, as mulheres representam, no máximo, 30% dos alunos. Como todos os nossos cursos são voltados a tecnologia, o próprio nome pode criar uma barreira", explica Aparecida.

 

Segundo a professora, essa barreira está enraizada na cultura brasileira e leva muitas mulheres a não considerarem a área como opção.

Estudo feito pelo Fórum Econômico Mundial em 55 países estima que as novas tecnologias elevarão, até 2030, em 78 milhões o número de postos de trabalho no mundo. Segundo pesquisa , o avanço tecnológico deverá criar 170 milhões de empregos e tornar obsoletos 92 milhões, resultando em um saldo de 78 milhões, ou 7% dos postos atuais.

Os novos empregos deverão se concentrar nas atividades de especialistas em Big Data (conjunto de informações presentes nos bancos de dados de servidores e empresas), engenheiros de Fintech (empresas que introduzem inovações nos mercados financeiros), especialistas em inteligência artificial, desenvolvedores de software e aplicações, especialistas em gestão de segurança, especialistas em armazenamento de dados, especialistas em veículos elétricos e autônomos, designers de interface e experiência do usuário, especialistas em internet das coisas e motoristas de serviços de entrega.

Mark Lemley, advogado que representa a Meta em caso envolvendo direitos autorais sobre IA generativa, disse que não vai mais representar a companhia após guinada de Mark Zuckerberg em direção ao "machismo tóxico e loucura neonazista". A Meta é dona do Instagram, Facebook, WhatsApp e Threads.

"Demiti a Meta como cliente. Embora eu ache que eles estão do lado certo na disputa de direitos autorais sobre IA generativa, na qual os representei, e espero que vençam, não posso, de boa consciência, continuar a ser o advogado deles", disse Lemley em seu perfil no Bluesky, rede social que rivaliza com o X, de Elon Musk.

 Lemley, que também é professor de direito na Universidade de Stanford, uma das mais prestigiadas dos EUA, também disse que vai desativar a sua conta no Threads e recomendou o Bluesky como uma rede social alternativa ao X.

Ele declarou também que não irá comprar mais nada vindo de anúncios do Facebook ou Instagram "para garantir que o Facebook não receba crédito pela compra".

As declarações do jurista acontecem após o Zuckerberg anunciar na terça-feira (7) grandes mudanças na sua política de moderação de conteúdo nos EUA.

As alterações incluem o encerramento do programa de checagem de fatos e a adoção de notas de comunidade, modelo semelhante ao do X, em que comentários sobre a precisão do conteúdo das postagens são deixados a cargo dos próprios usuários.

As mudanças foram alvo de críticas de especialistas, que temem um aumento significativo da circulação de desinformação e discurso de ódio nas redes sociais da empresa.

Além disso, o CEO da Meta disse que sente falta de “energia masculina” em uma sociedade que ficou “neutra”, em um podcast que foi ao ar na última sexta-feira (10).