‘Estão se matando’, diz primeiro brasileiro a escalar o Everest
Além da lotação na temporada de 2019, a falta de experiência de muitos alpinistas contribui para o aumento das mortes na maior montanha do mundo
Waldemar Niclevicz chegou ao cume da montanha himalaia em 1995: 'Houve um boom da comercialização do Everest desde a década de 1990'. (Mozart Catão/Arquivo pessoal)
Na atual temporada, onze pessoas morreram na escalada do Monte Everest. A missão de chegar ao topo da montanha mais alta do mundo é conhecida como uma das mais inóspitas e arriscadas. Mas, nos últimos seis anos, não houve maior número de vítimas fatais. As mortes são atribuídas à superlotação na etapa final da subida e à falta de experiência de muitos dos alpinistas.