Como tem dívida com o Governo Federal, a Santa Casa não consegue tirar a certidão negativa de débito, documento que permite receber recursos junto à união e governo do estado, por meio de emendas parlamentares. Por mês, o déficit chega a R$ 350 mil.
Uma dívida que passa a preocupar principalmente a população, já que as portas podem ser fechadas. “O município jamais vai abandonar a saúde pública, que é uma obrigação legal sob pena de responsabilidade dos administradores. O município está tentando regularizar a situação fiscal da Santa Casa pra obtenção de recursos do estado e da união”, informou o procurador-geral do município, Dárcio Marcelino Filho.
A prefeitura pagou R$ 1,4 milhões pelo prédio, dinheiro que a Santa Casa deve usar para pagar as despesas e evitar que a dívida aumente. A Santa Casa é administrada por uma associação particular, que mantinha um convênio com a prefeitura. Em 2007, a diretoria abandonou a associação e a prefeitura decretou a intervenção. Desde então, o atendimento no único hospital da cidade é mantido com recursos públicos.
Por mês, o hospital recebe R$ 550 mil para fazer 4.790 atendimentos, R$ 330 mil são repassados pelo município e R$ 200 mil do Sistema Único de Saúde (SUS). O valor é insuficiente para manter o hospital funcionando normalmente. Segundo a administração, seria necessário R$ 1 milhão por mês para custear as despesas com fornecedores e funcionários.
Da TV TEM