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Colheita é feita com otimismo nas lavouras de Ribeirão Branco. Área plantada foi menor e os preços reagiram.

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A colheita do tomate na propriedade de Izael Rosa, em Ribeirão Branco, São Paulo, já está no fim. Ele tem 2,5 hectares plantados e um total de 30 mil pés.

No início do ano passado, a situação era bem diferente, o produtor tinha uma roça de 70 mil pés de tomate em produção. Este ano, ele decidiu reduzir a plantação pela metade porque não conseguiu comercializar o produto. “Eu joguei fora na faixa de 10 mil caixas de tomates porque não tinha preço e tinha muito produto no mercado”, conta.

A diminuição na lavoura de Izael é um exemplo do que ocorreu nas lavouras de tomate não só no estado de São Paulo, mas em todo o país. A redução da área plantada no Brasil está na média de 16% e consequentemente a menor oferta do produto uma alta nos preços.

No município de Ribeirão Branco, a caixa de tomate com 22 quilos está saindo da lavoura por R$ 40.

No início do ano passado, por causa da grande oferta no mercado, a produtora Lucimara Paes chegou a vender a caixa por R$ 3. Ela também decidiu reduzir a plantação e deve tomar mais cuidado nos próximos plantios. “Quando sobra tomate cai o preço, mas este ano está bom e estamos conseguindo cobrir bem os custos”, diz.

Fonte: G1

A medida faz parte da política de garantia de preço mínimo ao produtor por meio de leilões

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A medida foi publicada ontem no Diário Oficial da União (DOU) pelos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), do Planejamento, Orçamento e Gestão (Mpog) e da Fazenda (MF).

A medida faz parte da política de garantia de preço mínimo ao produtor por meio de leilões de Prêmio para Escoamento de Produto (PEP) e de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro), visando apoiar a venda de laranja no mercado interno. Nesta semana, o Governo Federal já havia definido a prorrogação do valor mínimo da caixa de 40,8 kg em R$ 10,10 até o dia 28 de março deste ano.

No ano passado, 26 milhões de caixas do produto foram arrematadas em 16 pregões, beneficiando 1,7 mil produtores. De acordo com o secretário de Política Agrícola do Mapa, Neri Geller, com o anúncio de mais recursos, a expectativa é que sejam comercializadas mais 12 milhões de caixas.

O Governo Federal ainda adotou outras medidas em 2012 para auxiliar o setor, como a prorrogação de dívidas dos produtores de laranja e da Linha Especial de Crédito. Outra política de apoio foi a criação da linha de manutenção de pomares, com limite de R$ 150 mil, juros de 5,5% ao ano e prazo para pagamento de até cinco anos.

Leilões

A diferença entre PEP e Pepro está em quem participa como arrematantes dos prêmios. O PEP é concedido pelo Governo à agroindústria ou cooperativa que adquire o produto pelo preço mínimo diretamente do produtor rural e transporta para região com necessidade de abastecimento. No Pepro, são os próprios produtores que participam do processo de arremates.

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O governo federal vai realizar leilões semanais para compra de laranja de produtores paulistas e mineiros a partir do próximo mês, segundo o presidente da câmara setorial de citricultura do Ministério da Agricultura, Marco Antônio dos Santos.

A medida tenta amenizar a queixa dos citricultores sobre a baixa remuneração da fruta, reduzindo os impactos da supersafra neste ano --a oferta recorde derrubou o preço pago ao citricultor.

Dados também apontam custos de remuneração do setor. Estudo é do Conselho dos Produtores de Laranja e Exportadores de Suco.

O Conselho dos Produtores de Laranja e Exportadores de Suco (Consecitrus), em Em São Paulo, divulgou um estudo com o levantamento dos custos de produção e da remuneração do setor.

Este é o primeiro ato do conselho, criado em abril deste ano. O modelo, desenvolvido pelo economista Alexandre Mendonça de Barros, parte do valor do produto final, o suco, no mercado internacional para definir os custos da cadeia produtiva da laranja no campo e na indústria.

Ministério da Agricultura faz leilão para compra de agricultores de SP e MG.

O Ministério da Agricultura realiza nesta quinta-feira (11) mais um leilão para a compra de laranja de agricultores de São Paulo e Minas Gerais. Na primeira tentativa, só um quarto da oferta foi comercializada. A reclamação dos produtores é de excesso de burocracia na hora de participar do evento.

Em Matão, os pés estão carregados, mas ainda não têm comprador. São 25 mil árvores com frutas do tipo valência, uma variedade tardia. O medo do agricultor Adriano Davoglio é de perder toda a produção, como aconteceu com a laranja precoce.

Prazo termina dia 15 de outubro. Aulas começam em janeiro

As inscrições para a turma 2013/2014 do mestrado profissional em Controle de Doenças e Pragas dos Citros, oferecido pelo Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus), foram prorrogadas para 15 de outubro. A ficha de inscrição pode ser acessada no site do Fundecitrus – www.fundecitrus.com.br .

A seleção dos candidatos será feita por meio de prova, avaliação de currículo e histórico escolar, além de entrevista. Os interessados também deverão apresentar uma proposta de pesquisa.

Seis cidades da região já têm projetos de lei aprovados ou em tramitação, proibindo a circulação de pessoas com podões - facões usados no corte da cana-de-açúcar. Em Dumont, a restrição já virou lei e prevê a apreensão do instrumento e aplicação de multa no valor de 50% do salário mínimo (R$ 311). Em Guariba, um projeto semelhante poderá ser aprovado na Câmara, nesta terça-feira (2), prevendo apreensão e multa de R$ 1.844 (100 Ufesp’s).

A moagem de cana-de-açúcar na primeira quinzena de setembro caiu no centro-sul do país em relação à segunda quinzena de agosto. É o que indica levantamento divulgado nesta terça-feira (25) pela Unica (União da Indústria de Cana-de-açúcar). O presidente interino da instituição, Antonio de Padua Rodrigues, afirmou, por meio de sua assessoria, que a "menor moagem se deve à paralisação para manutenção realizada pelas usinas neste período".

Ações para estimular o consumo mundial de suco são planejadas; na região, produtores começam a trocar de cultura

A Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (Citrus BR) informou no final de agosto os números relativos aos estoques globais de suco de laranja brasileiro. Até 30 de junho eram de 662.452 toneladas, valor 209% superior a julho de 2011, quando eram de 214 mil toneladas. Os números estão bem acima da média histórica. A entidade diz que, salvo algum desastre climático na Flórida, a situação deve prolongar-se e até agravar-se nas duas próximas safras. Em outras palavras, pode não haver necessidade de colher a fruta em 2014.

O setor canavieiro vive um momento de produtividade abaixo das expectativas do mercado e, mesmo assim, deve sobrar cana-de-açúcar sem moer nos canaviais neste ano. A razão é climática, segundo a Unica (União da Indústria de Cana-de-açúcar), e o resultado é "péssimo" para toda cadeia produtiva que sobrevive da cana --do produtor rural às fábricas de máquinas para usinas.