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Uma tripulação de quatro civis a bordo da missão Polaris Dawn da SpaceX abriu a escotilha de sua cápsula e fez história como o primeiro grupo de astronautas não governamentais a realizar uma caminhada espacial.

A SpaceX transmitiu o evento ao vivo pelo X (antigo Twitter) — também conhecido como atividade extraveicular (EVA) — que começou pouco depois das 7h (horário de Brasília).

Todo o veículo Crew Dragon da SpaceX, que impulsiona e protege a tripulação, foi despressurizado e exposto ao vácuo do espaço — um marco perigoso e histórico na jornada de cinco dias da tripulação da Polaris Dawn pela órbita da Terra. A missão já estabeleceu recordes, viajando mais longe no espaço do que qualquer ser humano desde que o programa Apollo da Nasa (agência espacial dos Estados Unidos) foi encerrado há mais de 50 anos.

A rede social BlueSky ganhou um milhão de novos usuários brasileiros nos últimos três dias, em meio ao impasse que culminou na suspensão do X (antigo Twitter) no Brasil na sexta-feira (30/8).

A plataforma informou, em nota à BBC News Brasil, que está com uma alta taxa de crescimento de novos usuários ao longo dos últimos dias.

"Brasil, você está estabelecendo novos recordes de atividade no Bluesky!", anunciou a plataforma na sexta.

A Bluesky (céu azul, em tradução direta) foi idealizada pelo mesmo criador do Twitter, Jack Dorsey, em 2019. Na época, era um projeto interno do Twitter, mas em 2021 se tornou uma plataforma independente.

Atualmente, a responsável pela empresa é a executiva Jay Graber e a "equipe Bluesky", segundo detalha o perfil oficial da rede.

A plataforma é semelhante ao antigo Twitter, porque permite que os usuários façam publicações curtas (até 300 caracteres). Na rede também é possível compartilhar, fotos, textos e republicar postagens de outros usuários.

Desde o seu lançamento, a Bluesky considerou o Brasil como um país importante para a rede.

Quando o X foi vendido para o bilionário Elon Musk, em outubro de 2022, muitos usuários começaram a deixar a plataforma e migrar para outras redes semelhantes, como a Bluesky.

Em abril, quando teve início o imbróglio entre Musk e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), cerca de 100 mil brasileiros criaram contas no Bluesky, segundo divulgado pela plataforma. Na época já era cogitada a suspensão do X no país, diante dos frequentes ataques de Musk a Moraes e as recusas em atender aos pedidos judiciais no país.

Mas o recorde de novos usuários brasileiros na Bluesky ocorreu entre sexta-feira e sábado (31/8), após Moraes determinar a suspensão do X no Brasil.

Na quarta-feira (28/8), o ministro havia intimado Musk a indicar um representante legal no Brasil no prazo de 24 horas. Caso não cumprisse, a rede social seria suspensa no país.

Na decisão de sexta, Moraes argumentou que a postura adotada por Musk na rede social incentiva discursos extremistas e antidemocráticos. Além disso, o bilionário estaria obstruindo a Justiça ao não seguir determinações como bloqueio de perfis na rede social e ao deixar de apontar um representante legal no país.

O ministro do STF determinou que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) bloqueasse o X em todo o Brasil. No sábado (31/08), usuários de internet no Brasil já não conseguiam acessar a rede. Moraes fixou um prazo de até cinco dias para que todos os envolvidos na operação, incluindo empresas de telefonia e servidores, cumpram com o bloqueio da plataforma.

Logo após a decisão, Musk reagiu em sua conta no X. Disse que “a liberdade de expressão é a base da democracia e um pseudo-juiz não eleito no Brasil está a destruindo para fins políticos”.

O Brasil é o sexto maior mercado do X no mundo, com 21,5 milhões de usuários, segundo a plataforma global de dados e estatísticas Statista. O país só fica atrás de EUA, Japão, Índia, Indonésia e Reino Unido.

Sem o X, usuários brasileiras buscaram novas plataformas que se assemelham à rede de Musk.

Políticos, como o presidente Lula, e outras autoridades anunciaram suas contas em duas novas plataformas: a Bluesky e o Threads, da Meta.

A primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, manter a suspensão do X no Brasil em votação realizada nesta segunda-feira (2/9).

A decisão foi tomada por plenário virtual — em que os ministros colocam suas decisões em um sistema eletrônico da Corte. O prazo final para decisão sobre a questão do X era 23h59 desta segunda-feira.

O bloqueio do X foi determinado por Moraes na sexta-feira (30/1) e implementado pela Anatel no dia seguinte. Jornais brasileiros noticiaram que a portas fechadas os ministros do STF pediram a Moraes que a decisão fosse colocada em votação na primeira turma.

O bloqueio do X desencadeou uma briga entre o X, do bilionário Elon Musk, e a Justiça brasileira.

Alexandre de Moraes determinou o bloqueio do X no Brasil — o que foi realizado pela Anatel e por provedores de internet no país no fim de semana.

A decisão de Moraes prevê multa diária de R$ 50 mil para quem usar um serviço VPN, que permite furar o bloqueio, para acessar o serviço.

Metade de todos os veículos novos vendidos na China em julho eram elétricos puros (VEs) ou híbridos, mostraram dados do setor. Trata-se de um marco na indústria automotiva e mostra o quanto a segunda maior economia do mundo está liderando a transição global rumo à energia mais limpa em relação aos seus pares ocidentais.

Segundo dados da Associação de Carros de Passageiros da China, as vendas dos chamados veículos de energia nova (NEVs, na sigla em inglês) aumentaram 37% no mês passado em relação ao mesmo período do ano anterior. Com isso, a fatia de veículos elétricos representa um recorde de 50,7% das vendas de automóveis novos.

O Google vai permitir o pagamento por PIX em sua carteira digital. O lançamento foi anunciado nesta terça-feira (30), em parceria com o C6 Bank e com o PicPay.

Segundo a diretora de operações de pagamentos do Google Pay para a América Latina, Elisa Joia, as transações por meio do PIX poderão ser feitas de três maneiras:

Transferência via chave de pagamento;
Transferência via leitura de QR Code; e
Transferência por meio do PIX Copia e Cola.

A executiva explica que, inicialmente, a modalidade só estará disponível para alguns usuários da carteira digital do Google e terá, a princípio, um limite de transação pequeno.

 "A ideia de o lançamento ser pequeno é podermos entender como é o comportamento do usuário em relação ao limite. Então estamos trabalhando, nesse momento, com um limite fixo", disse a executiva, sem especificar de quanto será esse limite.

Segundo Joia, o lançamento acontecerá de forma gradativa e ainda não há previsão de quando a modalidade estará disponível para o público geral.

A ideia é que o Google funcione como um iniciador de pagamentos, ou seja, ele será responsável por autorizar a transação entre duas instituições, diminuindo, assim, o que o mercado chama de "fricção" — quando o usuário precisa acessar o aplicativo do banco para conseguir realizar a transação.

A disponibilidade do PIX como meio de pagamento na carteira digital do Google acontece por meio do open finance, um sistema de compartilhamento de dados financeiros supervisionado pelo Banco Central e que visa facilitar a criação de serviços mais customizados para os clientes.

Segundo o diretor de produtos para pessoas físicas do C6 Bank, Maxnaun Gutierrez, o PIX tem tido um papel "importantíssimo" no mercado financeiro brasileiro. Atualmente, de acordo com o executivo, 25 milhões de estabelecimentos aceitam PIX — número mais de 60% maior do que o total de lojas que aceitam cartões (15 milhões).

A OpenAI, dona do ChatGPT, está se aventurando em um território dominado pelo Google com o lançamento ainda restrito do SearchGPT, um mecanismo de busca com inteligência artificial e acesso em tempo real a informações da internet.

A novidade também coloca a gigante da IA em competição com seu maior patrocinador, a Microsoft, que é dona da ferramenta de busca Bing.

O SearchGPT fornecerá resultados de pesquisa resumidos com links de origem em resposta a consultas de usuários, disse a OpenAI em uma postagem em seu blog. Os usuários também poderão fazer perguntas de acompanhamento e receber respostas contextuais.

A EVE Air Mobility revelou no último domingo (21), na 45ª edição da Farnborough Airshow, na Inglaterra, o protótipo do eVTOL, conhecido como carro voador. A aeronave de decolagem e pouso vertical está sendo construída nas instalações de testes da Embraer em Gavião Peixoto.

O lançamento marcou o início da próxima fase de desenvolvimento, com previsão de testes para medir todos os aspectos da operação e desempenho da aeronave, desde as capacidades de voo até aspectos de segurança. Além disso, segundo a empresa, essa fase deve contribuir para o refinamento do design, bem como para a funcionalidade do carro voador.

Atenção: Esta reportagem contém detalhes que podem ser sensíveis para alguns leitores.

Era o intervalo do seu trabalho como bartender em um restaurante de São Paulo. Momento de descanso — e de checar o celular. Ana* estranhou duas mensagens que recebeu pelo Instagram.

Ambas tratavam do mesmo tema. Era um aviso que levou a um turbilhão do qual ela ainda não saiu.

Duas mulheres diziam nas mensagens que uma foto de Ana ao lado de sua mãe — feita em uma festa de Natal — tinha sido alterada e transformada em uma imagem em que as duas apareciam nuas. A imagem estava sendo compartilhada na internet junto com o link para o perfil de Ana no Instagram.

Durante o Goodwood Festival of Speed, que aconteceu no Reino Unido na última semana, a Red Bull mostrou um protótipo que está em fase final de desenvolvimento. O RB17 é o novo hipercarro da marca, com 1.200 cavalos de potência, apenas 900 kg e que promete fazer voltas em circuitos famosos, como Spa e Suzuka, tão rápido quanto um veículo de Fórmula

O RB17 nada mais é do que a despedida de Adrian Newey, projetista de muito renome no automobilismo, principalmente pelo seu trabalho na equipe de Fórmula 1 da Red Bull.

O WhatsApp é o aplicativo de mensagens mais popular do mundo. Segundo levantamento da britânica SimilarWeb, 1,2 bilhão de pessoas o acessam diariamente em todo o mundo.

Mas uma versão pirata do programa está ficando tão popular no Brasil que virou tema de músicas e preocupa especialistas em tecnologia por deixar o celular mais vulnerável: o WhatsApp GB.

Trata-se de uma versão não autorizada do aplicativo original, que pode deixar os celulares onde é instalado mais vulneráveis a ataques de hackers.

O WhatsApp GB ficou muito popular porque oferece uma série de funções extras que não estão disponíveis no aplicativo oficial.

Uma lista com quase 10 bilhões de senhas que teriam sido vazadas de vários serviços na internet foi colocada à venda no começo do mês. Segundo pesquisadores do site americano Cybernews, este seria o maior pacote de senhas roubadas da história.

O arquivo foi batizado como RockYou2024 e, de acordo com a página especializada em cibersegurança, inclui exatamente 9.948.575.739 senhas em texto simples, isto é, sem criptografia.

O veículo também afirmou que a compilação parece ter senhas coletadas de 4.000 bancos de dados ao longo de duas décadas.

Só que, ainda segundo o Cybernews, a maioria das senhas já tinha sido anunciada na internet em 2021, em outra versão do RockYou, que alegava reunir 8,4 bilhões de credenciais. Ou seja, muitas delas podem já ter sido substituídas.

A governadora do Estado americano de Nova York, Kathy Hochul, deixou clara sua opinião sobre as redes sociais no início de julho, ao anunciar a assinatura de duas novas leis estaduais destinadas a proteger menores de idade contra os riscos do mundo digital.

Hochul declarou que os aplicativos são responsáveis por transformar "crianças despreocupadas em adolescentes deprimidos". Mas ela acredita que a legislação sancionada por ela ajudará a combater esta situação.

"Hoje, nós salvamos nossos filhos", afirmou a governadora.

"Jovens de todo o país estão enfrentando uma crise de saúde mental alimentada pelos feeds viciantes das redes sociais."

A partir de 2025, as novas leis podem forçar aplicativos, como o TikTok e o Instagram, a transportar as crianças de volta aos primórdios das redes sociais, quando o conteúdo ainda não era definido pelas "curtidas" dos usuários e as gigantes da tecnologia não coletavam dados sobre nossos interesses, humor, hábitos e muito mais.