Pesando apenas 300 gramas, o coração bombeia cinco litros de sangue por minuto. Este sangue transporta nutrientes e coleta resíduos da nossa agitada atividade diária.

As doenças que afetam o coração e os vasos sanguíneos, as chamadas doenças cardiovasculares, são a principal causa de mortalidade em todo o mundo.

Eles matam 17,9 milhões de pessoas por ano, sendo 400 mil no Brasil.

Entre as inúmeras patologias classificadas neste grupo de enfermidades, as mais letais são as cardiopatias isquêmicas e os acidentes vasculares cerebrais (AVC), conhecidos popularmente como derrames.

Você se deita, as horas passam, e o sono não vem. Ou, se aparece, é picotado, irregular, e de manhã bate aquela sensação de cansaço. São milhões de pessoas vivendo esse tormento, um duelo contra a insônia.

No primeiro episódio de "Ciência contra a insônia", a rede britânica BBC convidou um grupo de voluntários para uma série de testes científicos, sem medicamentos, em uma universidade na Austrália. Os pesquisadores prometem tentar resolver as dificuldades para dormir com um tratamento pioneiro.

O estudo clínico combina uma abordagem personalizada, com médicos e especialistas de diferentes áreas e a mais avançada tecnologia disponível para monitorar o sono. Tudo sem remédios.

Cientistas do Reino Unido descobriram uma causa importante da doença inflamatória intestinal (DII).

Eles identificaram uma alteração presente no DNA de 95% das pessoas com a doença, o que facilita a desregulação de algumas células do sistema imunológico, causando inflamação excessiva nos intestinos.

A equipe encontrou medicamentos já existentes que parecem reverter a doença em experimentos laboratoriais e agora estão se preparando para testes em humanos.

Elas estão espalhadas por todo o nosso corpo — do cérebro ao fígado —, e atuam liberando moléculas prejudiciais que degradam os tecidos, afetando a cognição, aumentando a fragilidade e enfraquecendo o sistema imunológico. E seu número aumenta à medida que envelhecemos.

Estamos falando das células senescentes, muitas vezes chamadas de "células zumbis".

Com a idade, as células acabam passando por um processo de "senescência", um estado em que deixam de crescer e de se dividir, mas resistem a morrer e continuam liberando uma combinação prejudicial de sinais biológicos nocivos.

A água do oceano está avançando quilômetros embaixo da “geleira do Juízo Final” da Antártida, tornando-a mais vulnerável ao degelo do que se pensava anteriormente, de acordo com uma nova pesquisa que utilizou dados de radar do espaço para realizar um raio-X da geleira gigante.

 À medida que a água salgada e relativamente quente do oceano encontra o gelo, está causando um “derretimento vigoroso” por baixo do glaciar e pode significar que as projeções globais de aumento do nível do mar estão sendo subestimadas, de acordo com o estudo publicado segunda-feira (20) no Proceedings of the National Academy of Sciences.

O glaciar Thwaites, na Antártida ocidental – apelidado de “geleira do Juízo Final” porque o seu colapso pode causar um aumento catastrófico do nível do mar – é o glaciar mais largo do mundo e tem aproximadamente o tamanho da Flórida. É também o glaciar mais vulnerável e instável da Antártica, em grande parte porque a terra onde se situa se inclina para baixo, permitindo que as águas oceânicas corroam o seu gelo.

Diversas cidades do Brasil enfrentam uma epidemia de dengue. Somente em São Paulo, já são mais de 1,1 milhão de casos da doença, conforme o painel de monitoramento do estado. Entre as diversas formas de prevenção do mosquito transmissor Aedes aegypti, a limpeza das caixas d’água é de extrema importância, mas muitas vezes esquecidos pelos moradores

Devido à sua localização de difícil acesso, geralmente nos telhados das residências, muitas pessoas acabam "deixando de lado" a limpeza dos reservatórios. Porém, com a falta de cuidado, as caixas d’água podem se transformar rapidamente em meios de transmissão de doenças diversas.

Alexandre Mariz, funcionário de uma empresa de tratamento de água, afirma que, além da falta de manutenção, chuvas e ventos fortes também podem causar danos na vedação, contribuindo para a proliferação do mosquito.

Um estudante membro do Observatório de Astronomia da Unesp de Bauru (SP) registrou em alta definição a radiogaláxia NGC 5128, também conhecida como Centaurus A, e que fica a cerca de 14 milhões de anos-luz da terra.

A foto foi feita pelo estudante de física Guilherme Bellini e pelo professor Rodolfo Langhi, através de uma câmera DSLR acoplada a um telescópio refletor newtoniano de 20,3 cm de abertura. 

O registro foi feito no dia 12 de maio de 2024, em Paulistânia (SP). A baixa poluição luminosa do local, por conta da distância de grandes centros urbanos, permitiu a observação de um céu extremamente estrelado.

Em um vídeo que atingiu milhões de pessoas nas redes sociais, uma senhora que aparenta ter mais de 70 anos levanta uma barra com pesos na academia. Na sequência, a imagem mostra ela fazendo o mesmo, mas com compras de supermercado.

A mensagem do vídeo coincide com aquela que a médica norte-americana Gabrielle Lyon tenta passar aos seus pacientes há anos: para envelhecer bem e ter qualidade de vida na velhice, é necessário construir e manter músculos.

"Talvez a gente não se importe tanto em usar biquíni, mas nos preocupamos muito mais em sermos autônomos, ter força para pegar nossos netos no colo. Carregar suas próprias compras, viver de forma independente, esse é o primeiro motivo para se preocupar em manter uma boa massa muscular", diz a geriatra, que é autora do livro A Revolução dos Músculos, lançado pela editora Intrínseca em março.

Nas últimas décadas, o hábito de caminhar de pés descalços ganhou cada vez mais adeptos.

Enquanto alguns vêem a moda como passageira, outros argumentam que é uma prática saudável, enraizada em nossa natureza.

Na verdade, muitos pais e mães de crianças que ainda não aprenderam a andar mostram grande preocupação com o desenvolvimento dos pés infantis, o que ajuda a explicar a ampla adoção, atualmente, do chamado calçado minimalista (aquele que proporciona uma experiência semelhante à de andar descalço) na idade pediátrica.

Mas andar descalço seria igualmente importante para os adultos?

Trata-se de um complexo sistema biomecânico composto por 28 ossos especializados em outras várias funções relacionadas à estabilidade, ao equilíbrio e à eficiência ao caminhar.

Em alguns centímetros quadrados, o pé assegura que possamos realizar uma atividade tão básica quanto nos deslocarmos de um lugar a outro.

Além disso, a sola do pé tem quase tantas terminações nervosas quanto as mãos e é uma grande reguladora da nossa postura e movimento.

Muitas pessoas adoram ultraprocessados. Refrigerantes, batatas fritas, sorvetes e carnes são comuns na dieta americana. Eles também são difíceis de evitar, já que mais de 70% do abastecimento alimentar dos EUA é feito de alimentos ultraprocessados.

Mas uma dieta rica nesse tipo de alimento não é boa para nós, segundo a ciência. Ele aumentam o risco de desenvolver ou morrer devido a dezenas de problemas de saúde, de acordo com um estudo divulgado em fevereiro.

A ciência também mostra que, quando você come refeições mediterrâneas, que se concentram em vegetais, frutas, legumes, nozes e peixes, você pode reduzir o risco de alguns cânceres, diabetes, doenças cardíacas, colesterol alto e AVC (acidente vascular cerebral). Esses alimentos também podem melhorar a saúde do cérebro, fortalecer os ossos e evitar a depressão e a demência.

"A memória é o diário que todos nós carregamos conosco."

Foi assim que o escritor irlandês Oscar Wilde (1854-1900) definiu a memória.

No entanto, à medida que envelhecemos, algumas páginas deste registro das nossas vidas podem se extraviar ou se perder. E isso não é apenas desconcertante, mas também doloroso.

O professor Charan Ranganath, diretor do Laboratório de Memória Dinâmica da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, é um dos neurocientistas mais renomados no estudo da memória — e ele garante que o risco de isso acontecer pode ser minimizado.

 Em conversa com a BBC News Mundo, serviço de notícias em espanhol da BBC, o autor do livro Why We Remember ("Por que nos lembramos", em tradução livre) identificou quatro maus hábitos que a maioria das pessoas tem — e que, segundo ele, afetam a capacidade do nosso cérebro de lembrar das coisas.

Ele deu também algumas dicas para corrigi-los.

As infinitas possibilidades de observação da vida alheia que as redes sociais oferecem e a abundância de "corpos perfeitos" nesses ambientes digitais podem estar abalando a autoestima e a autoimagem de mulheres jovens, aponta um estudo da York University em Toronto, no Canadá, publicado recentemente no jornal científico ScienceDirect.

A conclusão veio após um experimento com 66 estudantes de graduação da universidade com idade entre 17 e 24 anos, divididas em dois grupos: um ficou uma semana inteira sem usar TikTok, Instagram, Twitter e Facebook; o outro seguiu usando as plataformas como de costume.

Todas as participantes responderam a questionários aplicados antes e depois do experimento, informando sobre como se sentiam em relação a si mesmas e como percebiam seus próprios corpos – se estavam, por exemplo, satisfeitas com o que viam no espelho e se gostariam de ser como as modelos que estampam capas de revistas.

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