A venda de todas as bebidas energéticas a jovens e crianças no Reino Unido deveria ser proibida, aponta uma das mais recentes pesquisas sobre os seus efeitos na saúde.

O estudo ligou o consumo dessas bebidas a mais riscos do que os anteriormente encontrados - identificando ansiedade, estresse e pensamentos suicidas.

Essas bebidas geralmente contêm altos níveis de cafeína e açúcar e são vendidas como "fontes de energia".

A maioria dos supermercados do Reino Unido introduziu uma proibição voluntária da venda de bebidas energéticas a menores de 16 anos.

Apagar 100 velinhas no bolo de aniversário está deixando de ser um evento excepcional.

Dados da Divisão de População das Nações Unidas indicam que 621 mil pessoas haviam atingido os três dígitos de idade em 2021. Em 1990, eram apenas 92 mil.

A Espanha, palco das nossas pesquisas sobre o tema, é um dos países com maior número de centenários do planeta: são 19.639, segundo os últimos dados do Instituto Nacional de Estatísticas do país. Destes, 77% são mulheres.

No Brasil, o número de pessoas com 100 anos de idade ou mais subiu de quase 24 mil pessoas no censo de 2010 para 37.814 em 2022, segundo dados do IBGE – 72% são mulheres.

Considerado um 'superalimento' por nutricionistas, o açaí é 100% brasileiro. Mais especificamente, um fruto amazonense. Produção foi de 1,69 milhão de toneladas da fruta no último ano. A popularidade dentro e fora do país levou a uma movimentação de R$ 6,166 milhões.

O destaque do Brasil é o Pará, onde 94% da produção nacional está concentrada. No Estado, assim como em toda a região amazônica, a polpa do fruto é consumida com farinha de mandioca ou tapioca, em suco e até mesmo em refeições salgadas, junto de peixes assados ou camarão.

“O açaí é riquíssimo em micronutrientes, principalmente em antocianinas — um dos maiores antioxidantes da natureza. É uma fruta incrível e deve, sim, ser incluída em uma alimentação saudável”, explica a nutricionista Júlia Bergmann.

Tudo o que comemos causa impactos diretos sobre a nossa saúde em todos os níveis, desde o estado físico ou psicológico até o rendimento cognitivo.

Mas a nossa alimentação também pode influenciar em algo aparentemente mais trivial – como o brilho da pele ou dos cabelos.

Não se trata de uma preocupação fútil. A queda anormal dos nossos cabelos pode ser um dos primeiros sinais de que algo não vai bem no nosso corpo. Não podemos desprezar este sintoma.

A queda dos cabelos pode ser desencadeada por diversas razões, como o estresse crônico, predisposição genética, alterações hormonais ou certos tratamentos farmacológicos.

Ali Hajimiri passou uma década pesquisando como colocar painéis solares no espaço e transmitir a energia de volta à Terra. No entanto, quando o professor de engenharia elétrica do Caltech fala sobre seu trabalho, as pessoas sempre têm três perguntas, geralmente nesta ordem: Por que não simplesmente colocar painéis solares na Terra? Você vai fritar pássaros no céu? Você está construindo uma Estrela da Morte?

Hajmiri brinca que planeja ter as respostas impressas em um cartão. “Vou ter isso na minha carteira para mostrar às pessoas”, disse ele.

Originalmente cético em relação à energia solar espacial, o interesse de Hajimiri foi despertado quando começou a examinar mais de perto a ideia.

Desde a década de 1940, a expectativa de vida da população brasileira aumentou 30 anos e, hoje, está em 77 anos. E a tendência é aumentar. Segundo a ciência, metade das crianças que nascem atualmente chegará aos 100 anos, o que impõe o grande desafio de saber envelhecer.

Segundo o médico e coordenador do Programa USP 60+, Egídio Dória, entrevistado pela EPTV, a genética é responsável por apenas 25% da longevidade de uma pessoa. O restante depende do estilo de vida.

 “O mais importante são as escolhas que nós fazemos ao longo da vida”, afirmou.

A chuva de meteoros Gemínidas terá um pico entre os dias 13 e 14 de dezembro deste ano, o fenômeno acontece este ano entre os dias 19 de novembro e 24 de dezembro.

Essa chuva acontece anualmente próximo do mês de dezembro. Segundo a Nasa, ela é “uma das melhores e mais confiáveis chuvas de meteoros anuais”.

Os Gemínideos começaram a aparecer em meados do século XIX, e as primeiras chuvas tiveram cerca de 10 a 20 meteoros vistos por hora.

O crânio de um animal marinho colossal foi extraído dos penhascos da Costa Jurássica de Dorset, no sul da Inglaterra.

Ele pertence a um pliossauro, um feroz réptil subaquático que aterrorizou os oceanos há cerca de 150 milhões de anos. Um dos cientistas responsáveis pela descoberta disse que o fóssil é como se fosse uma espécie de "tiranossauro subaquático" — dadas as suas dimensões e suas características predatórias.

O buraco na camada de ozônio na Antártida não está se regenerando, como sugeriam alguns, segundo cientistas da Universidade de Otago, na Nova Zelândia. Na verdade, a falha está aumentando, e a liberação de clorofluorocarbonos (CFCs) na atmosfera não é mais a única culpada. Há o efeito não dimensionado, até então, das mudanças climáticas.

Desde o Protocolo de Montreal de 1987, que barrou o uso dos CFCs em aerossóis e gases para refrigeração para "fechar" o buraco na camada de ozônio, o consenso era de que essa barreira capaz de proteger o planeta dos raios ultravioletas (UV) iria se regenerar. A estimativa é de que isso aconteceria até 2066, mas pode não mais ocorrer.

Pesquisadores da Universidade do Texas em El Paso, nos Estados Unidos (EUA) acreditam ter encontrado uma maneira de prevenção de doenças neurodegenerativas em borra de café usada – um material que é descartado diariamente de residências e empresas em todo o mundo.

As doenças neurodegenerativas, como Alzheimer, a doença de Parkinson e a doença de Huntington, afetam milhões de pessoas no mundo, e o custo dos cuidados às pessoas que vivem com essas doenças chega a centenas de bilhões de dólares todos os anos.

O hábito de cuidar das plantas durante a jardinagem e mexer com a terra é uma atividade capaz de trazer benefícios diretos e indiretos para a saúde como um todo. Não à toa, a prática dos jardins terapêuticos é recomendada principalmente para a manutenção da saúde mental. No entanto, ainda existem poucos estudos científicos que comprovam esses benefícios.

Pesquisadores da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, resolveram aprofundar essa questão e publicaram um estudo randomizado e controlado, sendo uma referência como método científico.

Durante tal estudo, eles avaliaram efeitos da jardinagem na saúde e os resultados corroboram esses benefícios: quem participa da jardinagem coletiva aumenta a ingestão diária de fibras e a prática de atividade física, além de reduzir o estresse e a ansiedade.

Quais benefícios traz à saúde a prática de jardinagem?

A pesquisa foi publicada na revista The Health. Segundo os autores, alguns pequenos estudos já apontavam que as pessoas que trabalham no jardim tendem a comer mais frutas e vegetais, além de terem um peso mais saudável.

Mas apenas três eram estudos controlados, e nenhum sobre a jardinagem comunitária. A partir desse novo trabalho, os cientistas acreditam ter evidências concretas de que a prática em grupo pode auxiliar na prevenção do câncer, de doenças crônicas e de distúrbios de saúde mental.

“A atividade da jardinagem traz uma série de benefícios à saúde mental, ajuda a desenvolver habilidades pessoais, novos aprendizados, melhora o desenvolvimento cognitivo. Resgata a autonomia das pessoas, auxilia na resolução de problemas e na tomada de decisão.”

“Quando você faz isso em grupo você acrescenta o aspecto da socialização por poder fazer um trabalho compartilhado, coletivo, e isso aumenta a interação entre as pessoas”, destacou Eliseth Leão, pesquisadora do Centro de Ensino e Pesquisa do Hospital Israelita Albert Einstein.

A especialista, que também é líder do grupo de Pesquisa e-Natureza — Estudos Interdisciplinares sobre a Conexão com a Natureza, Saúde, e Bem-Estar, complementa:
“Esse estudo é robusto e busca estabelecer de forma clara uma relação de causa e efeito entre a jardinagem e um estilo de vida mais saudável, especialmente ligado à alimentação. A maior importância desse resultado é reforçar a possibilidade da prática e a partir dessa evidência suscitar uma discussão para a implementação disso para um maior número de pessoas”, afirmou.

Evidências cientificas

Para chegar aos resultados, os pesquisadores recrutaram 291 adultos, com média de 41 anos, que não trabalhavam com jardinagem.

Metade do grupo recebeu a intervenção: uma horta comunitária gratuita, algumas sementes e mudas, além de um curso introdutório sobre jardinagem. A outra metade ficou no grupo controle, ou seja, não passou a ter contato com a atividade.
Ambos os grupos forneciam informações periódicas sobre a sua ingestão nutricional, sobre a saúde mental e faziam medições corporais. Após o período de intervenção, o grupo da jardinagem estava ingerindo em média 1,4 gramas a mais de fibras por dia (um aumento de 7%) em comparação com o grupo controle.

O consumo de fibras tem vários efeitos sobre a saúde: elas melhoram o trânsito intestinal, aumentam a sensação de saciedade, ajudam a diminuir a absorção de açúcares e gorduras e atuam no sistema imunológico.
Inclusive, a longo prazo, o hábito também é beneficial em redução de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e até mesmo câncer de intestino. Conforme o estudo, é recomendada uma ingestão de 25 a 38 gramas por dia de fibras e ambos os grupos consumiam menos do que isso.

“Seria importante acompanhar esse grupo por mais tempo para ver se essa quantidade de ingesta
de fibras se mantém, se diminui ou se aumenta ainda mais para produzir de fato os benefícios para a saúde”, diz Leão.

Mais exercícios, menos estresse
Além do aumento do consumo de fibras, o grupo da jardinagem também acrescentou cerca de 42 minutos em prática de atividades físicas por semana, — sendo que o recomendado pelas sociedades médicas é fazer pelo menos 150 minutos semanalmente. Os autores apontam que visitando a horta de duas a três vezes na semana, 28% dessa recomendação era atingida.

Os participantes do grupo da jardinagem também relataram redução dos sintomas de ansiedade e estresse, além de terem aumentado a interação social, já que estavam em contato com outras pessoas ao ar livre.
Além disso, quem mora em cidades grandes, longe de possíveis locais onde possa ser instalada uma horta comunitária, não precisa desistir do processo.

Leão ressalta que o cultivo em vasos de algumas plantas comestíveis não convencionais (como ora-pro-nobis e taioba, por exemplo), além de uma série de temperos e pequenas hortaliças, por si só faz com que as pessoas pratiquem jardinagem, mexam com a terra e desenvolvam essa relação afetiva com as plantas.
“O simples fato de se mexer com a terra durante a jardinagem estimula o sistema imunológico também pelo contato com a série de bactérias que existem na terra e altera a microbiota intestinal. Isso também ajuda a reduzir o risco de doenças”, frisa a especialista.

Fonte: Vida Saudavel