Talvez você ainda não tenha ouvido falar da colina. Mas estudos demonstram que ela é fundamental para a nossa saúde, em várias etapas da vida.

A colina não é vitamina, nem mineral. É um composto orgânico vital para o funcionamento saudável do sistema nervoso humano.

Existem, agora, novas evidências que demonstram que o aumento do consumo de colina pode trazer diversos efeitos poderosos. Eles variam desde o aumento do desempenho cognitivo até a proteção contra distúrbios do desenvolvimento neurológico, incluindo o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e a dislexia.

O nutriente também parece desempenhar papel significativo no neurodesenvolvimento humano.

Em um estudo, mães que tomaram suplementos de colina durante a gravidez deram à luz bebês com maior velocidade de processamento de informações, o que é uma medida do funcionamento cognitivo saudável.

Os cientistas afirmam que a colina é um nutriente maravilhoso, que foi imensamente subestimado.

Mas de onde vem a colina? E será que estamos conseguindo quantidade suficiente desta substância?

As populares "estrelas cadentes" rasgam o céu durante a madrugada e garantem um belo espetáculo para quem decidir dormir tarde — ou acordar cedo — para observá-las.

Conhecidos oficialmente como chuvas de meteoros, esses fenômenos têm data para acontecer — e alguns deles são mais visíveis em certas partes do globo, a depender da posição das constelações no céu, a ausência de nuvens e a fase da Lua naquela determinada noite.

Astrônomos ouvidos pela BBC News Brasil destacam cinco chuvas de meteoros que valem a pena ser observadas a partir do Hemisfério Sul: a Eta-Aquáridas, a Delta-Aquáridas do Sul, a Geminídeas, a Oriônidas e a Leônidas.

 Mas quando elas vão acontecer? E qual a melhor maneira de vê-las? Confira no guia abaixo as principais informações sobre esses eventos astronômicos.

O que são chuvas de meteoros?

Os meteoros nada mais são do que o rastro dos cometas — grandes objetos feitos de poeira e gelo que surgiram a partir da formação do Sistema Solar há 4,6 bilhões de anos.

"Os cometas têm uma órbita ao redor do Sol que é muito mais demorada e alongada. Essas pedras de gelo ficam muito afastadas, na periferia do Sistema Solar", explica o astrônomo Thiago Signorini Gonçalves, diretor do Observatório do Valongo da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

 "As órbitas deles são alteradas de tal forma que eles são 'jogados' na direção do Sol. Mas daí o Sol funciona quase como um estilingue, que acelera os cometas de volta e os arremessa onde estavam anteriormente", complementa o especialista.

Até mesmo os gênios são humanos.

Albert Einstein pode ser o pai da teoria da relatividade, e o físico que explorou e explicou a gravidade e a luz. Mas até ele, às vezes, não tinha fé em suas próprias teorias.

Essa insegurança o levou a cometer alguns erros.

A 'maior mancada'
Enquanto trabalhava em sua teoria da relatividade geral, os cálculos de Einstein sugeriam que a gravidade faria o Universo se contrair ou expandir, o que contrariava a visão aceita na época de que o Universo era estático.

Assim, em seu artigo de 1917 sobre a relatividade geral, Einstein inseriu uma "constante cosmológica" em suas equações para neutralizar efetivamente o impacto da gravidade, aderindo assim à ortodoxia de que o Universo era estático.

E se você pudesse ouvir música ou um podcast sem fones de ouvido e sem incomodar ninguém ao seu redor? Ou ter uma conversa particular em público sem que outras pessoas o ouçam?

Nossa pesquisa recém-publicada apresenta uma maneira de criar enclaves de áudio — bolsões localizados de som isolados do resto do ambiente. Em outras palavras, desenvolvemos uma tecnologia que pode criar som exatamente onde ele precisa estar.

A capacidade de enviar um som que se torna audível apenas em um local específico pode transformar o entretenimento, a comunicação e as experiências de áudio espacial.

O que é som?
O som é uma vibração que viaja pelo ar como uma onda. Essas ondas são criadas quando um objeto se move para frente e para trás, comprimindo e descomprimindo as moléculas de ar.

A frequência dessas vibrações é o que determina o tom. As baixas frequências correspondem a sons graves, como um bumbo; as altas frequências correspondem a sons agudos, como um apito.

É difícil controlar para onde o som vai por causa de um fenômeno chamado difração — a tendência das ondas sonoras de se espalharem à medida que viajam. Esse efeito é particularmente forte para sons de baixa frequência devido aos seus comprimentos de onda mais longos, tornando quase impossível manter o som confinado a uma área específica.

Certas tecnologias de áudio, como alto-falantes de matriz paramétrica, podem criar feixes de som focalizados direcionados a uma direção específica. No entanto, essas tecnologias ainda emitem som que é audível ao longo de todo o seu caminho enquanto viaja pelo espaço.

 

Descobrimos uma nova maneira de enviar o som para um ouvinte específico: por meio de feixes de ultrassom autoflexionados e um conceito chamado acústica não linear.

O ultrassom refere-se a ondas sonoras com frequências acima da faixa de audição humana, ou seja, acima de 20 kHz. Essas ondas viajam pelo ar como ondas sonoras normais, mas são inaudíveis para as pessoas. Como o ultrassom pode penetrar em muitos materiais e interagir com objetos de maneiras únicas, ele é amplamente usado para imagens médicas e muitas aplicações industriais.

Em nosso trabalho, usamos o ultrassom como um transportador de som audível. Ele pode transportar o som pelo espaço silenciosamente, tornando-se audível somente quando desejado. Como fizemos isso?

Normalmente, as ondas sonoras se combinam linearmente, o que significa que elas se somam proporcionalmente em uma onda maior. Entretanto, quando as ondas sonoras são suficientemente intensas, elas podem interagir de forma não linear, gerando novas frequências que não estavam presentes antes.

Um asteroide que gerou temores de uma colisão com a Terra agora tem quase 4% de probabilidade de atingir a Lua, segundo dados do telescópio espacial James Webb.

Estima-se que o asteroide tenha cerca de 60 metros e capacidade para destruir uma cidade caso atingisse nosso planeta. A hipótese de uma colisão contra a Terra foi descartada, mas ela já chegou a ser considerada "alta": 3,1%. Essa foi a maior probabilidade já medida pelos cientistas de um asteroide impactar a Terra.

Mas após uma série de observações posteriores, os cientistas acabaram descartando que o asteroide - denominado 2024 YR4 - vá atingir a Terra em 22 de dezembro de 2032.

Riscos para a Lua em alta

No entanto, as probabilidades de ele se chocar com o satélite natural do nosso planeta têm aumentado constantemente.

Depois que o telescópio Webb voltou suas poderosas lentes para o asteroide no mês passado e novos cálculos foram feitos, a probabilidade de um impacto com a Lua agora foi estimada em 3,8%, segundo a Nasa.

Um estudo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) indicou que a musculação protege o cérebro de idosos contra demências e doenças como Alzheimer. Os resultados foram publicados pela revista americana GeroScience, em janeiro deste ano.

A pesquisa acompanhou 44 idosos no interior de São Paulo diagnosticados com comprometimento cognitivo leve - um quadro clínico considerado "pré-Alzheimer", segundo a doutora em neurociência pela Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp Isadora Ribeiro, responsável pelo estudo.

De acordo com a pesquisadora, no comprometimento cognitivo leve, o paciente é sintomático, mas não atinge uma pontuação ideal para receber o diagnóstico de Alzheimer quando é submetido a testes neuropsicológicos.

Os participantes foram divididos em dois grupos: metade realizou treino de força com progressão de carga duas vezes na semana, ao longo de seis meses. Os demais não realizaram qualquer exercício físico no período.

Os participantes que faziam treino de força mostraram uma melhor performance da memória, além de apresentarem alterações na anatomia cerebral, e em alguns casos, a remissão do quadro clínico.

A pesquisa foi conduzida no Instituto de Pesquisa sobre Neurociências e Neurotecnologia em Campinas (SP), um centro de pesquisa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) dentro do campus da Unicamp.

 Mudança na anatomia e remissão

Ao fim dos seis meses de estudo, o grupo que praticou a musculação apresentou uma proteção parcial contra a redução do volume no hipocampo e do pré-cutâneo, regiões do cérebro que exercem papel importante na memória e na cognição. Já o o grupo que não fez o exercício desenvolveu a atrofia.

dois idosos que não praticaram musculação converteram o quadro inicial para a doença de Alzheimer
e cinco que praticaram a musculação, não pontuaram no teste neuropsicológico, indicando que estavam com a cognição preservada.

"Quem fez a musculação, a redução do volume do cérebro parou naquelas regiões [hipocampo e do pré-cutâneo]. E quem não fez, continuou", afirma a pesquisadora.

 Em entrevista ao g1, a e responsável pelo estudo, explicou que, apesar de já ser comprovado que o aumento da força muscular está relacionado com o crescimento da cognição, ela queria entender qual seria a alteração no cérebro.

"Já sabíamos que alguns tipos de exercício melhoravam a cognição em idosos, como os exercícios aeróbicos, entre outros. Mas a gente queria ver, com o treinamento de força, o que acontecia. Porque o aumento da força muscular está relacionado com o aumento da cognição, e também com a diminuição da incidência da doença de Alzheimer", explica a a pesquisadora.

"'Eles têm uma perda cognitiva acentuada de memória ou de atenção, ou até de funções executivas, que estão relacionadas com o planejamento de atividades da vida diária", diz Ribeiro.

Saúde dos neurônios

O trabalho foi o primeiro a demonstrar o que acontece com a integridade da substância branca —tecido do sistema nervoso que constitui as redes neurais relacionadas a funções cognitivas — dos idosos diagnosticados com comprometimento cognitivo leve após a prática de musculação.

Ribeiro explica que, além de perceber o que acontece com o volume do cérebro após uma intervenção com a musculação, também observou que o treino de força melhorou a "saúde dos neurônios".

Os preços dos medicamentos terão reajuste a partir desta segunda-feira (31). A mudança foi oficializada após publicação no Diário Oficial da União (DOU).

O valor, estabelecido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), funcionará como um teto de aumento para todo o setor farmacêutico. O impacto, no entanto, não é imediato e pode demorar até ser sentido pelo consumidor (entenda a seguir).

Há trinta anos, o influente programa de ciência Tomorrow's World, da BBC, fez algumas previsões sobre como o mundo seria em 2025.

Foi uma prova de como é difícil prever o futuro tecnológico: o programa cogitou que teríamos implantes de microchips para nos ajudar a usar caixas eletrônicos, conversaríamos com assistentes holográficos em nossas casas, e haveria motins por causa do acesso à internet.

O episódio também sugeriu que já estaríamos extraindo minérios dos asteroides. E, embora ainda não tenhamos chegado lá, algumas start-ups afirmam que isso vai acontecer mais cedo do que muitos imaginavam.

O fundador da empresa AstroForge, com sede na Califórnia, acredita que ela vai ser a primeira a fazer isso, e a companhia já deu os primeiros passos.

 Em 27 de fevereiro de 2025, a empresa lançou sua primeira espaçonave não tripulada de US$ 6,5 milhões em um foguete Falcon 9, da SpaceX, do Centro Espacial Kennedy, na Flórida.

Cerca de nove dias depois, a AstroForge acreditava que a espaçonave — chamada Odin — provavelmente já havia passado pela Lua, e entrado no espaço profundo, conforme planejado.

Infelizmente, a AstroForge enfrentou grandes problemas de comunicação com a Odin, que ainda estava tentando solucionar no momento em que esta reportagem foi escrita.

A empresa espera que a Odin tenha entrado agora em sua rota de nove meses até o destino da missão: um sobrevoo pelo asteroide 2022 OB5, cuidadosamente pré-selecionado, a cerca de oito milhões de quilômetros da Terra, cuja composição será avaliada pela Odin usando seus sensores.

Matt Gialich, o efusivo fundador da AstroForge, não se deixa dissuadir pelo problema técnico talvez insolúvel.

É provável que você conheça ou tenha ouvido falar de alguém que foi afetado pelo câncer. E, em alguns desses casos, suspeita-se que a doença pode ter surgido ou foi desencadeada em decorrência de uma situação de estresse ou medo prolongado. Essa associação é verdadeira ou carece de base científica? É possível que abusos ou ameaças na família, no trabalho ou nas relações sociais possam levar ao aparecimento de células portadoras de mutações em seu DNA?

O papel dos hormônios do estresse no câncer
Quando nos deparamos com o perigo, nosso sistema nervoso autônomo ativa a produção de glicocorticoides (cortisol) e catecolaminas (adrenalina e noradrenalina), os hormônios do estresse. Isso nos permite alimentar o cérebro e os músculos como prioridade e, assim, dedicar o máximo de nossa energia para lutar ou fugir. Outras funções fisiológicas, como responder a infecções e reparar ou remover células anormais, ficam em segundo plano durante o período de ameaça.

No curto prazo, esse rebaixamento não é problemático. No entanto, sabe-se que o estresse psicológico prolongado leva a doenças cardíacas, problemas de cicatrização de feridas e menor resistência a infecções. A duração da ameaça é importante. Mais recentemente, o estresse crônico também foi associado ao desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson.

Qual é o consenso atual sobre a associação entre ansiedade e câncer? A Organização Mundial da Saúde não inclui a primeira entre as causas diretas da segunda. No site do Instituto Nacional do Câncer, dos Estados Unidos, você pode ler:

"Embora o estresse pareça estar ligado ao risco de câncer, a relação pode ser indireta. Por exemplo, pessoas sob estresse crônico podem desenvolver certos comportamentos prejudiciais à saúde, como fumar, comer demais, ser menos ativo ou beber álcool que, por sua vez, estão associados a um risco maior de desenvolver alguns tipos de câncer".

Neste texto, a vítima é culpabilizada por sua falta de vontade.

Quando Stephen Hawking morreu em 14 de março de 2018, ele era o cientista vivo mais famoso do mundo.

Durante seus 76 anos de vida, o físico britânico escreveu dezenas de artigos científicos e livros de ciência popular, participou de documentários, séries e teve até mesmo sua trajetória retratada em um filme.

O diagnóstico de Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), uma doença neuromotora, aos 21 anos, o obrigou a viver em uma cadeira de rodas e a usar um sofisticado sistema de comunicação. Mas isso não foi obstáculo para sua carreira científica, tampouco para seu estrelato.

Mas, de todas as suas conquistas, ele queria ser lembrado por uma teoria em particular, cuja fórmula está gravada em sua lápide na Abadia de Westminster, em Londres, a poucos passos dos túmulos de Isaac Newton e Charles Darwin.

 Trata-se da chamada radiação Hawking.

Sete anos após sua morte, esta teoria é tão importante para compreender o Universo em geral, e os buracos negros em particular, que instituições de prestígio como a Nasa, a agência espacial americana, e a Organização Europeia para Pesquisa Nuclear (Cern, na sigla em francês) estão trabalhando para detectá-la.

A ciência está cada vez mais interessada em estudar a espiritualidade, com pesquisas explorando a neurociência da religião.

A ciência e a espiritualidade são, frequentemente, vistas como conceitos opostos. No entanto, o CNN Sinais Vitais desta semana mostra que não é bem assim. O programa apresentado pelo Dr. Roberto Kalil recebe Alexander Moreira Almeida, professor-titular de psiquiatria da Universidade Federal de Juiz de Fora, ao lado do também professor de psiquiatria Wagner Gattaz, da Universidade de São Paulo.

Um estudo inovador conduzido por pesquisadores brasileiros revelou diferenças genéticas significativas entre médiuns e não médiuns, lançando nova luz sobre o fenômeno da mediunidade. A pesquisa, realizada pelos professores Alexander Moreira Almeida e Wagner Gattaz, analisou o exoma completo de aproximadamente 60 médiuns reconhecidos e seus irmãos não médiuns.