Na criação e na educação, as palavras se tornam fios invisíveis que contribuem para a construção da identidade dos mais jovens. O que acontece quando essas palavras assumem a forma de rótulos, quando categorizamos com adjetivos que podem servir de impulso, mas também inibem?

Somos arquitetos benevolentes ou limitadores involuntários de seus sonhos?

As palavras constroem, mas também classificam. Há um equilíbrio delicado entre o elogio edificante e as correntes aprisionadoras. E vale a pena refletir se o uso que fazemos das palavras está construindo pontes ou barreiras para as crianças que as ouvem.

A partir desta sexta-feira (21), a Lua deve passar mais tempo brilhando no céu graças ao lunistício, fenômeno que ocorre aproximadamente a cada 18 anos.

O fenômeno recebe o apelido de “paralisação lunar” pois, como a Lua nasce e se põe em pontos mais distantes do céu, ela fica mais tempo visível, gerando a impressão de que o satélite está “paralisado” no mesmo lugar ao longo da noite.

A chegada do inverno ao Brasil, nesta quinta-feira (19), abre de vez a temporada de banhos quentes. O artifício usado, sobretudo, para driblar as baixas temperaturas também traz consigo um lado ruim, já que a água quente é prejudicial para a saúde da pele, do couro cabeludo e do próprio cabelo.

 Em entrevista à CNN, a dermatologista Márcia Linhares, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SDB), explicou os efeitos ruins do hábito de tomar banhos muito quentes no inverno.

Conforme apontou a médica, a água quente aumenta a secreção da glândula sebácea, deixando o couro cabeludo mais oleoso e facilitando a proliferação de fungos que causam caspa. No cabelo, o efeito é o inverso, já que os fios ficam muito ressecados, sem brilho e quebradiços.

Linhares relata ainda que, no corpo, o banho quente quebra a barreira que protege a pele e pode desencadear dermatites, doenças que costumam se agravar com a baixa umidade típica do inverno.

O alho é um dos ingredientes mais versáteis da cozinha e coleciona evidências de seu papel na proteção cardiovascular, sobretudo como agente aliado contra a hipertensão. Agora, uma revisão de estudos publicada no periódico Nutrients aponta os efeitos benéficos nas taxas de glicose e de colesterol.

Pesquisadores chineses se debruçaram em mais de 2 mil trabalhos e concluíram que substâncias presentes no vegetal atuam no equilíbrio da produção de insulina — hormônio que permite a entrada da glicose (açúcar) dentro das células —, promovendo o controle glicêmico no sangue. Essa ação contribui para a diminuição do risco de desenvolver diabetes tipo 2.

O trabalho ainda aponta a redução dos níveis de LDL, considerado o colesterol ruim, e um discreto aumento do HDL, conhecido como o bom colesterol. Tais efeitos têm ação protetora nos vasos sanguíneos, reduzindo o risco de complicações cardiovasculares como a aterosclerose, que é o acúmulo de gordura nas artérias.

Pesando apenas 300 gramas, o coração bombeia cinco litros de sangue por minuto. Este sangue transporta nutrientes e coleta resíduos da nossa agitada atividade diária.

As doenças que afetam o coração e os vasos sanguíneos, as chamadas doenças cardiovasculares, são a principal causa de mortalidade em todo o mundo.

Eles matam 17,9 milhões de pessoas por ano, sendo 400 mil no Brasil.

Entre as inúmeras patologias classificadas neste grupo de enfermidades, as mais letais são as cardiopatias isquêmicas e os acidentes vasculares cerebrais (AVC), conhecidos popularmente como derrames.

Você se deita, as horas passam, e o sono não vem. Ou, se aparece, é picotado, irregular, e de manhã bate aquela sensação de cansaço. São milhões de pessoas vivendo esse tormento, um duelo contra a insônia.

No primeiro episódio de "Ciência contra a insônia", a rede britânica BBC convidou um grupo de voluntários para uma série de testes científicos, sem medicamentos, em uma universidade na Austrália. Os pesquisadores prometem tentar resolver as dificuldades para dormir com um tratamento pioneiro.

O estudo clínico combina uma abordagem personalizada, com médicos e especialistas de diferentes áreas e a mais avançada tecnologia disponível para monitorar o sono. Tudo sem remédios.

Cientistas do Reino Unido descobriram uma causa importante da doença inflamatória intestinal (DII).

Eles identificaram uma alteração presente no DNA de 95% das pessoas com a doença, o que facilita a desregulação de algumas células do sistema imunológico, causando inflamação excessiva nos intestinos.

A equipe encontrou medicamentos já existentes que parecem reverter a doença em experimentos laboratoriais e agora estão se preparando para testes em humanos.

Elas estão espalhadas por todo o nosso corpo — do cérebro ao fígado —, e atuam liberando moléculas prejudiciais que degradam os tecidos, afetando a cognição, aumentando a fragilidade e enfraquecendo o sistema imunológico. E seu número aumenta à medida que envelhecemos.

Estamos falando das células senescentes, muitas vezes chamadas de "células zumbis".

Com a idade, as células acabam passando por um processo de "senescência", um estado em que deixam de crescer e de se dividir, mas resistem a morrer e continuam liberando uma combinação prejudicial de sinais biológicos nocivos.

A água do oceano está avançando quilômetros embaixo da “geleira do Juízo Final” da Antártida, tornando-a mais vulnerável ao degelo do que se pensava anteriormente, de acordo com uma nova pesquisa que utilizou dados de radar do espaço para realizar um raio-X da geleira gigante.

 À medida que a água salgada e relativamente quente do oceano encontra o gelo, está causando um “derretimento vigoroso” por baixo do glaciar e pode significar que as projeções globais de aumento do nível do mar estão sendo subestimadas, de acordo com o estudo publicado segunda-feira (20) no Proceedings of the National Academy of Sciences.

O glaciar Thwaites, na Antártida ocidental – apelidado de “geleira do Juízo Final” porque o seu colapso pode causar um aumento catastrófico do nível do mar – é o glaciar mais largo do mundo e tem aproximadamente o tamanho da Flórida. É também o glaciar mais vulnerável e instável da Antártica, em grande parte porque a terra onde se situa se inclina para baixo, permitindo que as águas oceânicas corroam o seu gelo.

Diversas cidades do Brasil enfrentam uma epidemia de dengue. Somente em São Paulo, já são mais de 1,1 milhão de casos da doença, conforme o painel de monitoramento do estado. Entre as diversas formas de prevenção do mosquito transmissor Aedes aegypti, a limpeza das caixas d’água é de extrema importância, mas muitas vezes esquecidos pelos moradores

Devido à sua localização de difícil acesso, geralmente nos telhados das residências, muitas pessoas acabam "deixando de lado" a limpeza dos reservatórios. Porém, com a falta de cuidado, as caixas d’água podem se transformar rapidamente em meios de transmissão de doenças diversas.

Alexandre Mariz, funcionário de uma empresa de tratamento de água, afirma que, além da falta de manutenção, chuvas e ventos fortes também podem causar danos na vedação, contribuindo para a proliferação do mosquito.

Um estudante membro do Observatório de Astronomia da Unesp de Bauru (SP) registrou em alta definição a radiogaláxia NGC 5128, também conhecida como Centaurus A, e que fica a cerca de 14 milhões de anos-luz da terra.

A foto foi feita pelo estudante de física Guilherme Bellini e pelo professor Rodolfo Langhi, através de uma câmera DSLR acoplada a um telescópio refletor newtoniano de 20,3 cm de abertura. 

O registro foi feito no dia 12 de maio de 2024, em Paulistânia (SP). A baixa poluição luminosa do local, por conta da distância de grandes centros urbanos, permitiu a observação de um céu extremamente estrelado.

Em um vídeo que atingiu milhões de pessoas nas redes sociais, uma senhora que aparenta ter mais de 70 anos levanta uma barra com pesos na academia. Na sequência, a imagem mostra ela fazendo o mesmo, mas com compras de supermercado.

A mensagem do vídeo coincide com aquela que a médica norte-americana Gabrielle Lyon tenta passar aos seus pacientes há anos: para envelhecer bem e ter qualidade de vida na velhice, é necessário construir e manter músculos.

"Talvez a gente não se importe tanto em usar biquíni, mas nos preocupamos muito mais em sermos autônomos, ter força para pegar nossos netos no colo. Carregar suas próprias compras, viver de forma independente, esse é o primeiro motivo para se preocupar em manter uma boa massa muscular", diz a geriatra, que é autora do livro A Revolução dos Músculos, lançado pela editora Intrínseca em março.