Um novo estudo, publicado na revista Frontiers in Cancer Control and Society, revela que o uso de pesticidas agrícolas está diretamente ligado a um aumento no risco de desenvolver diversos tipos de câncer.

A pesquisa, realizada em nível nacional nos Estados Unidos, compara pela primeira vez o impacto desses produtos químicos com o do tabagismo, um dos maiores causadores da doença.

De acordo com os pesquisadores, a exposição a pesticidas, mesmo para pessoas que não vivem em áreas rurais, pode aumentar o risco de cânceres como linfoma não-Hodgkin, leucemia e câncer de bexiga. Em alguns casos, o impacto desses produtos químicos é tão grande quanto o do fumo.

Alguns fãs dos Jogos Olímpicos assistindo às competições em Paris podem se sentir inspirados ou, até mesmo, desejando ter os talentos desses atletas, imaginando se também poderiam se mover dessa forma sem sentir dor.

 Independentemente das chances de alcançar o nível olímpico, uma coisa que todos podem fazer é aumentar sua flexibilidade — ou seja, o quanto você pode alongar ou estender seus músculos sem causar danos, segundo Ashley Cruz, proprietária e fundadora da Cruz Chiropractic Wellness em Nova York.

“Nossos músculos são o que puxam nossos ossos e nos movem nas articulações,” acrescenta Cruz. “Basicamente, é uma necessidade para qualquer movimento no nosso corpo ter algum tipo de flexibilidade e também elasticidade, que é o retorno do músculo ao seu estado normal de repouso após ser esticado.”

Um motivo comum para querer ser mais flexível é prevenir lesões, o que também exige a construção e manutenção da massa muscular por meio do treinamento de força, diz Cruz. Reduzir o risco de se machucar é especialmente importante à medida que você envelhece.

A flexibilidade diminui devido à redução da produção de colágeno — dificultando atividades como escorregar na calçada ou se abaixar para pegar algo. Tornar-se mais flexível como adulto mais velho ainda é possível, mas a perda de colágeno torna isso um pouco mais difícil.

Se você fizer um movimento abruptamente que seu corpo não está acostumado, ele registra “esse movimento como um sinal de alerta e pode criar algum tipo de lesão por causa disso,” explica Cruz.

Aumentar a flexibilidade — geralmente por meio de alongamentos — acontece por meio da reeducação neuromuscular, o processo de os nervos no cérebro e na medula espinhal enviarem mensagens aos músculos para realizarem os movimentos, segundo Cruz.

Quanto mais você faz esses movimentos, a especialista acrescenta, mais seu sistema nervoso pode desenvolver um caminho claro para saber que você pode realizá-los com segurança, sem consequências.

Quando completa cerca de 50 anos de idade, o corpo humano intensifica um processo natural pouco agradável: a perda progressiva de massa muscular, chamada de sarcopenia.

E na terceira idade, menos músculos podem significar também menos independência, já que o corpo passa a ter força e mobilidade reduzida para subir escadas, carregar compras e até ter energia para as tarefas diárias, além de aumentar o risco de acidentes como quedas — e a capacidade do organismo para se recuperar deles.

Também é uma questão que afeta diretamente a saúde. Manter uma boa quantidade de massa muscular contribui para a prevenção de doenças crônicas como obesidade, diabetes tipo 2, hipertensão e doenças cardiovasculares, quadros que se tornam mais comuns conforme as pessoas envelhecem.

"Muitas vezes, o músculo perdido é substituído por gordura corporal, reduzindo a força muscular e a mobilidade, ao mesmo tempo que desestrutura o metabolismo", descreveu a geriatra norte-americana Gabrielle Lyon, autora do livro ‘A Revolução dos Músculos’, em entrevista recente à BBC News Brasil.

Um grupo de cientistas disse ter encontrado novas evidências que amparam a teoria de que a vida complexa na Terra pode ter começado 1,5 bilhão de anos antes do que se imaginava.

A equipe, que trabalhou no Gabão, disse ter encontrado evidências dentro de rochas que mostram haver condições ambientais para vida animal há 2,1 bilhão de anos.

Mas eles dizem que os organismos estavam restritos a um mar dentro de um continente, não conseguiram se espalhar pelo planeta e acabaram desaparecendo.

Essas ideias são muito distintas do consenso científico sobre o tema — e muitos cientistas não as aceitam como válidas. A maioria dos especialistas acredita que a vida animal começou há 635 milhões de anos.

Imagens divulgadas pela Nasa (agência espacial dos Estados Unidos) no dia 23 de julho mostram uma densa nuvem de dióxido de carbono se movendo pela atmosfera da Terra. De acordo com a agência, as principais fontes do gás poluente que podem ser verificadas nas imagens são usinas elétricas, incêndios e aglomerados urbanos.

O mapa dinâmico foi produzido pelo Scientific Visualization Studio (estúdio de visualização científica), da Nasa, e usa um modelo meteorológico de alta resolução com base em satélites. Os dados usados para produzir as imagens foram coletados entre janeiro e março de 2020.

A população mundial está envelhecendo em ritmo acelerado.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que, entre 2015 e 2050, o percentual de pessoas com mais de 60 anos de idade irá quase dobrar, passando de 12% para 22%. E, na Espanha, as pessoas com mais de 65 anos no ano 2050 representarão mais de 30% da população.

No Brasil, estima-se que, em 2060, os idosos totalizarão 25,5% da população do país.

O envelhecimento traz consigo o aumento das doenças. Entre as mais comuns, podemos destacar a perda de audição, catarata, osteoartrite, diabetes, depressão e demência.

Em 1953, o epidemiologista Jeremy Morris descobriu que os motoristas de ônibus de Londres tinham mais que o dobro de chance de desenvolver doença cardíaca coronária que os cobradores.

Demograficamente (em idade, sexo e faixa de renda) os dois grupos de trabalhadores eram iguais. Então por que a diferença tão significativa?

Resposta de Morris: os cobradores de ônibus eram obrigados a ficar de pé e a subir regularmente os degraus dos icônicos ônibus de dois andares de Londres vendendo passagens, enquanto os motoristas permaneciam sentados por longos períodos.

O estudo estabeleceu as bases para a pesquisa sobre a relação entre atividade física e saúde coronária.

Embora os cobradores de ônibus de Londres sejam hoje coisa do passado, os resultados de Morris são mais relevantes do que nunca.

A pandemia da Covid-19 estimulou o trabalho em casa, o que provavelmente aumentou o tempo que passamos sentados.

Na música Muerte, uma das faixas do álbum De Todas Las Flores, de 2022, a cantora mexicana Natalia Lafourcade diz logo nas primeiras estrofes que "agradece a morte por ter ensinado a viver".

Embora a frase indique uma aparente contradição, ela resume de forma poética algo que acontece no nosso cérebro toda vez que perdemos alguém que amamos.

Após uma série de processos difíceis e dolorosos, que se arrastam por meses ou até anos, a maioria de nós aprende a viver sem aquela pessoa por perto — ainda que às vezes memórias e saudades um tanto agridoces apareçam de forma repentina ou em datas específicas.

Mas o que realmente acontece no cérebro quando nos deparamos com a morte de uma pessoa importante na nossa vida?

Nas últimas décadas, o conhecimento sobre esse tema evoluiu bastante — e a BBC News Brasil conversou com alguns dos autores das pesquisas mais importantes nessa área para desvendar a neurociência do luto, como você confere a seguir.

Paul McCartney declarou recentemente ao jornal britânico The Times que pratica ioga ocular para não precisar usar óculos.

Na entrevista, ele revelou que conheceu os exercícios com os olhos na Índia há alguns anos e adotou a prática desde então.

McCartney acredita que, exercitando os músculos oculares, é possível reduzir a necessidade de óculos. Ele demonstrou algumas dessas técnicas no YouTube.

Mas o que é a ioga (ou yoga) ocular ? E exercitar os olhos realmente evita a necessidade de usar óculos?

Diferentes tipos de ioga ocular são praticados há milhares de anos. Um exemplo é o tratak kriya. Originário da Índia, ele é parte de uma meditação de ioga baseada na crença de que ela desenvolve estados superiores de consciência e despertar espiritual.

A palavra "tratak", em sânscrito, significa "conserte seu olhar". A prática consiste em observar um objeto, como a chama de uma vela, sem piscar, até lacrimejar.

Mais recentemente, no final do século 19, o oftalmologista William Bates, de Nova York, nos Estados Unidos, publicou o Método Bates para Melhorar a Visão Sem Óculos. Nele, o autor defende que os exercícios oculares poderiam evitar o uso de óculos.

Cientistas descobriram pela primeira vez uma caverna na Lua.

Com pelo menos 100 metros de profundidade, ela poderia ser um local ideal para os humanos construírem uma base permanente, segundo os pesquisadores.

E esta é apenas uma entre provavelmente centenas de cavernas escondidas em um "mundo subterrâneo e não descoberto".

A pesquisa foi publicada na revista científica Nature Astronomy nesta segunda-feira (15/7).

Países estão competindo para estabelecer uma presença humana permanente na Lua, mas eles precisarão proteger os astronautas da radiação, das temperaturas extremas e do clima espacial.

O uso em excesso do celular e outros dispositivos eletrônicos pode causar prejuízos à saúde que vão além do bem-estar mental ou da saúde ocular. A prática pode levar à má postura e, ao longo prazo, acrescentar até 27 kg de peso na coluna, uma condição chamada “síndrome do pescoço de texto” ou, como é conhecida em inglês, “text neck syndrome”.

A síndrome é caracterizada pela sobrecarga na musculatura e nas articulações da coluna, decorrente da postura inclinada do pescoço e da cabeça para frente e para baixo ao olhar para as telas de dispositivos como celulares, tablets e notebooks.

Você acorda e sente que não está descansado o suficiente; demora para pegar no sono ou desperta várias vezes durante a noite. Esses são alguns sinais de privação de sono e existem diversos fatores que podem contribuir para esse cenário: estresse, ansiedade, sedentarismo e algumas condições de saúde como apneia do sono, síndrome das pernas inquietas e bruxismo.

 Além disso, a alimentação também desempenha um importante papel na qualidade do sono. Afinal, alimentos como café, chocolate, chá-mate, chá-preto, refrigerantes, pimenta, gengibre e bebidas energéticas, quando consumidos em excesso ou próximos à hora de dormir, podem atrapalhar o sono, já que são estimulantes.

Em complemento a isso, um estudo publicado em 2007 na Nutrition Research Reviews mostrou que pessoas que dormem menos têm a maior probabilidade de se tornarem obesos, já que a pouca quantidade de sono pode aumentar a grelina, hormônio da fome, e reduzir os níveos de leptina, hormônio da saciedade, gerando o aumento do apetite. Tudo isso pode gerar problemas para a saúde a longo prazo.

“A má qualidade do sono aumenta de 40% a 45% o risco de infarto e de 30% o risco de acidente vascular cerebral (AVC)”, afirma Annibal Barros Junior, cardiologista e especialista em nutrologia, à CNN. “Ter uma noite de sono completa, com o sono REM, que é o sono profundo, é importante para a proteção cardiovascular. A privação de sono pode levar ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares como diabetes, hipertensão e resistência insulínica, por exemplo”, completa.

Diante disso, existem alguns alimentos que, em conjunto a outros hábitos saudáveis e que promovem o relaxamento, podem te ajudar a dormir melhor e reduzir os riscos associados à privação de sono. Entenda mais a seguir.