Produto está em fase de testes e vem sendo desenvolvido na Unesp de Botucatu. Ele poderá salvar a vida de pessoas sensíveis às picadas.
Roberto Giraldi Peres e Camila Aguilar Peres moram em um sítio em Avaré (SP) e passaram por um grande susto no ano passado. Quando o casal caminhava no pasto, foi surpreendido por um enxame. Camila tomou mais de 400 picadas, precisou ser levada ao hospital e ainda tem cicatrizes espalhadas pelo corpo.
Para combater o veneno das abelhas, pesquisadores da Unesp de Botucatu (SP) e do Instituto Vital Brasil desenvolveram um soro antiapílico. Ele é feito com o próprio veneno da abelha. Um recipiente é colocado embaixo da colmeia e uma pequena descarga elétrica é dada, contraindo a musculatura do inseto, que assim, libera parte do veneno. Segundo o pesquisador, as abelhas não morrem durante o processo.