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Um estudo inédito do MapBiomas revela que 107 mil hectares da Antártica estão atualmente sem gelo, o equivalente a 1% do continente com presença de vegetação.

O número pode parecer pequeno, mas é significativo em um continente, o mais isolado do planeta Terra, que historicamente permanece congelado.

O fenômeno tem intrigado pesquisadores. A Antártica – conhecida pelo gelo predominante em quase toda sua paisagem – está ficando mais verde.

Musgos, liquens e algas estão ocupando áreas que antes permaneciam congeladas. E, segundo cientistas, isso é mais um sinal de que as mudanças climáticas estão avançando rapidamente.

O levantamento analisou imagens de satélite entre 2017 e 2025 e é o primeiro a detalhar, em escala continental, como essas áreas estão mudando.

 Para identificar zonas sem gelo e mapear a vegetação, além de dados de satélite Sentinel-2, a equipe utilizou algoritmos e um índice que detecta atividade de fotossíntese.

O Dia da Antártica é celebrado nesta segunda-feira (1º), data em que é comemorado o 66º aniversário da assinatura do Tratado da Antártica.

Dois em cada três suplementos avaliados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apresentam algum tipo de irregularidade. O levantamento mais recente da agência mostra falhas em ingredientes, doses e validade, além de produtos sem testes de pureza e estabilidade, etapas obrigatórias para garantir a segurança de consumo.

A alta taxa de reprovação —65% dos suplementos analisados até julho de 2025— expõe a fragilidade do controle sanitário em um mercado que movimenta bilhões de reais por ano, impulsionado por promessas de bem-estar, performance e emagrecimento.

Mesmo diante desse cenário, a Anvisa prorrogou até 2026 o prazo para que as empresas se adequem às normas de segurança e qualidade, originalmente previstas para entrar em vigor neste ano.

Médicos e nutricionistas ouvidos pelo g1 afirmam que o uso indiscriminado desses produtos, aliado à ausência de fiscalização efetiva, expõe os brasileiros a riscos hepáticos, cardiovasculares, renais e hormonais.

“Encontramos falhas em dois terços dos produtos avaliados. Isso mostra que o setor ainda não está em conformidade com o padrão de segurança exigido”, afirmou a gerente de regularização de alimentos da Anvisa,Patrícia Ferrari Andreotti, em audiência pública na Câmara dos Deputados, em setembro de 2025.

Jimmy Cliff, lenda do reggae, morreu aos 81 anos. De acordo com um comunicado divulgado pela mulher do cantor, Latifa, o músico sofreu uma convulsão seguida de pneumonia.

"É com profunda tristeza que compartilho que meu marido, Jimmy Cliff, faleceu devido a uma convulsão seguida de pneumonia. Sou grata à sua família, amigos, colegas artistas e companheiros de trabalho que compartilharam essa jornada com ele", escreveu.

"A todos os seus fãs ao redor do mundo, saibam que o apoio de vocês foi sua força durante toda a carreira. Ele realmente valorizava cada fã pelo amor que recebia. Também gostaria de agradecer ao Dr. Couceyro e a toda a equipe médica, que foram extremamente solidários e prestativos durante este processo difícil", continua a nota.

Jimmy Cliff é considerado um dos pioneiros do reggae e responsável por levar o gênero ao cenário internacional. O músico jamaicano ganhou dois Grammy com os álbuns Cliff Hanger (1985) e Rebirth (2012) – esse último também apareceu na lista dos “50 Melhores Álbuns de 2012” da Rolling Stone.

Segundo o comunicado, que leva a assinatura de Latifa, Lilty e Aken, pede privacidade e afirma que novos detalhes serão anunciados posteriormente. "Jimmy, meu querido, que você descanse em paz. Vou seguir seus desejos. Espero que todos possam respeitar nossa privacidade nesses tempos difíceis. Mais informações serão fornecidas posteriormente. Nos vemos, e nós vemos você, Lenda".

Quem convive com ansiedade já ouviu conselhos como dormir bem, cuidar da alimentação e se exercitar.

Entre essas recomendações, a corrida se destaca: não é apenas um treino para o corpo, mas também um aliado poderoso da mente — e a ciência explica por quê.

Passar pelos primeiros quilômetros de corrida — ou até pelos primeiros minutos, dependendo da sua experiência — não é fácil: o corpo reclama, o coração dispara, a respiração fica curta, as pernas pesam.

Enquanto isso, o organismo trabalha: uma série de reações fisiológicas e psicológicas entram em ação, liberando substâncias que fazem com que a recompensa valha a pena, segundo pesquisadores.

Um dos levantamentos mais amplos já realizados sobre o tema, a revisão "A Scoping Review of the Relationship between Running and Mental Health" (em português, "Uma revisão exploratória da relação entre corrida e saúde mental"), analisou 116 estudos sobre corrida e saúde mental publicados entre 1970 e 2019.

O trabalho concluiu que sessões de corrida — mesmo curtas, entre 10 e 60 minutos — estão associadas à melhora do humor, da ansiedade e dos sintomas depressivos.

Os autores destacam que tanto a corrida recreativa quanto treinos regulares têm potencial de reduzir estresse e aumentar o bem-estar psicológico, embora níveis muito altos de prática (como em maratonistas ou corredores compulsivos) possam gerar efeitos negativos.

Durante a corrida, o corpo e o cérebro entram em ação de formas complexas, liberando substâncias químicas que ajudam a reduzir a ansiedade e promovem sensação de prazer e bem-estar.

De acordo com Marco Túlio de Mello, professor titular do Departamento de Esportes da UFMG, uma das primeiras substâncias liberadas é a beta-endorfina.

"A beta-endorfina atua principalmente na redução da dor, ajudando a diminuir impactos negativos, como microlesões que podem ocorrer durante o exercício. Mas muitas pessoas acreditam que a sensação de prazer vem diretamente dela. Na verdade, ela funciona como um gatilho para a liberação de dopamina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer e satisfação", explica.

A morte explosiva de uma estrela — uma supernova — é um dos eventos cósmicos mais violentos, mas o modo exato como essa catástrofe acontece ainda era um mistério. Agora, cientistas observaram pela primeira vez os estágios muito iniciais de uma supernova, em que uma estrela massiva explodiu em um formato curioso, parecido com uma azeitona em pé.

Os pesquisadores usaram o Very Large Telescope (VLT), do Observatório Europeu do Sul, baseado no Chile, para observar a supernova, que envolveu uma estrela com cerca de 15 vezes a massa do Sol. Ela estava em uma galáxia chamada NGC 3621, a aproximadamente 22 milhões de anos-luz da Terra, na direção da constelação de Hidra.

  Um ano-luz é a distância que a luz percorre em um ano: 9,5 trilhões de quilômetros.

Determinar a forma dessas explosões sempre foi difícil por causa da rapidez com que ocorrem, o que exigiu ação imediata neste caso. A explosão foi detectada em 10 de abril de 2024, pouco depois de o astrofísico Yi Yang, da Universidade Tsinghua, na China, desembarcar de um longo voo para São Francisco. Horas depois, Yang enviou um pedido formal para direcionar o VLT à supernova — e o pedido foi aceito.

Com isso, os pesquisadores conseguiram observar a explosão apenas 26 horas após a detecção inicial e 29 horas depois de o material interno da estrela atravessar sua superfície.

O que eles viram foi uma estrela condenada cercada, em seu equador, por um disco pré-existente de gás e poeira. A explosão empurrou o material para fora do núcleo estelar, distorcendo sua forma até se parecer com uma azeitona em pé. Notadamente, a explosão não fez a estrela se despedaçar de forma esférica. Em vez disso, o material foi expelido violentamente por lados opostos da estrela.

O ator americano Tom Cruise foi ovacionado por grandes nomes de Hollywood, que se reuniram na noite de domingo (16) para premiá-lo com um Oscar honorário, a primeira estatueta dourada de sua carreira.

"Escrever um discurso de quatro minutos para celebrar os 45 anos de carreira de Tom Cruise é o que se chama nesta cidade de missão impossível", brincou o mexicano Alejandro González Iñárritu, que dirigiu Cruise no filme "Judy", que será lançado em 2026.

Ao som da inconfundível trilha sonora de "Missão Impossível", saga que marcou a carreira do ator americano, Cruise, 63 anos, subiu ao palco do Salão Dolby de Hollywood sob aplausos entusiasmados de colegas como Colin Farrell e Emilio Estévez, com quem já contracenou, assim como do lendário Steven Spielberg, que o dirigiu em "Minority Report" e "Guerra dos Mundos".

Muito emocionado, o astro agradeceu o reconhecimento.

"Meu amor pelo cinema começou desde muito jovem", disse a estrela, que descreveu a tela da sétima arte como o espaço que despertou "uma fome de aventura, uma fome de conhecimento, uma fome de compreender a humanidade, de criar personagens, de contar uma história, de ver o mundo".
"Abriu meus olhos", completou.

Adquirir remédios falsificados e ver o quadro de saúde só piorar pode parecer uma situação vista mais na ficção, como no enredo da novela Três Graças. Mas em países de baixa e média renda, 1 em cada 10 produtos médicos em circulação é falsificado ou subpadronizado (de qualidade inferior), de acordo com os dados mais recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Como o Brasil é um país de média-alta renda, de acordo com o Banco Mundial, essa estatística não se aplica a nós e não há um ranking de falsificação global. Ainda assim, o tema preocupa órgãos de saúde brasileiros, principalmente quando se trata de medicamentos vendidos pela internet.

Na novela das 21h, a personagem Lígia, vivida por Dira Paes, sofre de uma doença rara chamada hipertensão arterial pulmonar (HAP) e toma medicamentos distribuídos gratuitamente pela Fundação Ferette, comandada por Murilo Benício.

O vilão recebe de laboratórios a doação de remédios verdadeiros, mas os substitui por placebos feitos de farinha, produzidos numa fábrica clandestina que ele mesmo monta. Já os remédios verdadeiros são revendidos no mercado paralelo, por um valor abaixo da tabela e com pagamento em dinheiro vivo.

No Brasil da vida real, produtos mais caros, como canetas emagrecedoras, toxina botulínica e remédios para câncer, estão entre os mais frequentemente encontrados na lista de medicamentos falsificados, segundo o Conselho Federal de Farmácia (CFF). Além da falsificação, muitas vezes, esses produtos também são importados irregularmente ou são objeto de roubo.

Ao ingerir medicamentos falsificados, o paciente – além de não melhorar - pode ter uma piora do quadro de saúde, sofrer intoxicação, interações medicamentosas não esperadas e diversas alterações no organismo, como da pressão arterial e dos níveis de glicose.

O Festival MixBrasil, maior evento cultural LGBT+ da América Latina, que acontece de 12 a 23/11 em diversos espaços culturais da capital paulista, acaba de anunciar a programação da sua 33a edição. Este ano o evento apresenta 142 filmes de 33 países e de 18 estados brasileiros e 1 série Nacional – a maioria inédito em São Paulo – 8 espetáculos teatrais; experiências XR vindas de diversos; artes visuais; literatura; games; conferência, show do Gongo e a grande novidade desta edição, uma Mostra Competitiva de filmes feitos com Inteligência Artificial.

Em 2018, Milton Nascimento lançou dois EPs, Nada será como antes e A festa, em que rebobinou o próprio repertório em registros acústicos feitos a partir de 2007. Juntos, os dois EPs totalizaram 11 gravações. Oito delas reaparecem em Tarde, inédita coletânea acústica que será lançada em LP previsto para chegar às mãos dos compradores em março de 2026.

A novidade da compilação Tarde são as três faixas até então inéditas no mercado fonográfico. Trata-se dos registros acústicos das músicas Fazenda (Nelson Angelo, 1976), Peixinhos do mar (tema tradicional em adaptação de Tavinho Moura, 1980) e Tarde (Milton Nascimento e Marcio Borges, 1969).

 Quatro faixas da coletânea Tarde vieram do EP A festa. São as regravações de A festa (Milton Nascimento, 20203), Beco do Mota (Milton Nascimento e Fernando Brant, 1969), Cuitelinho (tema tradicional em adaptação de Paulo Vanzolini, 1974) e O cio da terra (Milton Nascimento e Chico Buarque, 1977).

Uma brasileira está por trás de uma das inovações médicas mais promissoras dos últimos anos. A química Lívia Schiavinato Eberlin, professora da Baylor College of Medicine, nos Estados Unidos, desenvolveu um dispositivo capaz de identificar se um tecido é saudável ou cancerígeno em apenas 10 segundos, já durante a cirurgia.

A tecnologia, batizada de MasSpec Pen, já é chamada de “caneta que detecta câncer”.

Agora, o Einstein Hospital Israelita, em São Paulo, conduz o primeiro estudo clínico fora dos Estados Unidos com o equipamento, em parceria com a Thermo Fisher Scientific, multinacional responsável pelo espectrômetro de massas que viabiliza a leitura molecular do tecido.

Como funciona a tecnologia
A MasSpec Pen é uma caneta conectada a um espectrômetro de massas --um equipamento capaz de identificar as moléculas que compõem uma substância e revelar sua “assinatura química”.

Em termos simples, ele pesa e compara as moléculas do material analisado, mostrando quais estão presentes e em que proporção. É a mesma tecnologia usada em investigações forenses, no controle de qualidade de alimentos e em exames antidoping --agora adaptada para uso médico.

Durante a cirurgia, o médico encosta a ponta da caneta sobre o tecido suspeito. O dispositivo libera uma microgota de água estéril, que permanece em contato com o tecido por alguns segundos. Essa gota extrai moléculas da superfície e é aspirada para o espectrômetro, que analisa sua composição química em tempo real.

O aparelho então identifica o padrão molecular do tecido --algo como uma impressão digital biológica — e mostra na tela se ele é saudável ou cancerígeno.

“É como fazer um café: a água extrai as moléculas da amostra sólida, mas não remove o tecido. A análise é instantânea e não causa nenhum dano”, explica Lívia Eberlin.

O contraste com o padrão atual

Em qualquer cirurgia oncológica, um dos maiores desafios é definir o limite exato do tumor --até onde o cirurgião deve cortar.

O objetivo é remover completamente o tecido doente, evitando deixar células cancerígenas para trás, mas sem retirar mais do que o necessário de tecido saudável, o que pode comprometer órgãos e funções do corpo.

 Esse tecido, em termos simples, é o conjunto de células que forma uma parte do corpo --como um fragmento do pulmão, da tireóide, do fígado ou da mama.

Quando há um tumor, as células cancerígenas se infiltram nesses tecidos e podem invadir áreas vizinhas. Por isso, o médico precisa saber onde termina o câncer e onde começa o tecido saudável --a chamada margem de segurança cirúrgica.

Pesquisadores da Unicamp usaram cascas das amêndoas do cacau e mel de abelhas nativas para desenvolver um produto rico em substâncias antioxidantes, anti-inflamatórias e associadas à saúde cardíaca. Além das características saudáveis, o mel criado pelo estudo ganhou o "inusitado" sabor de chocolate, segundo os pesquisadores.

Pesquisador da Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA) e primeiro autor do estudo, Felipe Sanchez Bragagnolo aponta que o produto tem potencial para ser usado na indústria alimentícia e na de cosméticos.

O mel de abelhas nativas é usado como solvente comestível para extrair substâncias como cafeína, teobromina - que são estimulantes ligados à saúde cardíaca - e antioxidantes das cascas do cacau. O processo também usa um ultrassom (entenda abaixo).

Na produção de chocolate e outros derivados do cacau, as cascas da amêndoa do fruto costumam ir para o lixo. Por isso, os pesquisadores também apontam que o novo "mel" é uma opção de reaproveitamento desse resíduo.

Bragagnolo afirma que a ideia da pesquisa surgiu da vontade de valorizar alimentos brasileiros. O interesse dele também decorreu da complexidade dos méis de abelhas nativas - que se diferenciam nos aspectos sensoriais, de sabores e suas características.

Os resultados do estudo foram publicados na revista científica ACS Sustainable Chemistry & Engineering em agosto deste ano.

Mais uma superlua poderá ser observada no céu de todo o Brasil e do mundo, se as condições climáticas forem favoráveis, nesta próxima quarta-feira (5).

Essa será a segunda e a penúltima superlua do ano.

Esse é um termo que não é muito utlizado por astrônomos, mas na prática significa que a Lua aparecerá maior e mais brilhante do que o normal, já que ela estará próxima ao seu perigeu, o ponto mais próximo da Terra durante sua órbita (entenda mais abaixo).

A melhor visualização será ao anoitecer. De acordo com plataformas especializadas, o horário exato da lua cheia pode variar conforme o fuso de cada região, mas no horário de Brasília ela deve surgir por volta das 18h45 em São Paulo, 18h14 em Belém e 17h28 no Recife, por exemplo.

Para observá-la, não é necessário qualquer equipamento. Pelo contrário, a olho nu, a lua aparecerá maior e mais brilhante no céu.

 

Superluas x luas cheias: qual o critério?

A expressão "superlua" não tem exatamente uma definição astronômica. Um astrólogo inventou essa palavra, que ficou famosa. Foi o Richard Nolle, em 1979.

Por causa disso, alguns sites de astronomia começaram a usá-la. No entanto, como esse não é um conceito importante para o campo, sua definição não é aceita por todos e seus critérios de classificação não são um consenso.

Tecnicamente, o ponto em que a Lua está “cheia” dura apenas um instante. A olho nu, porém, a Lua pode parecer cheia por mais de três dias consecutivos.

Já uma "superlua" ocorre quando a lua cheia acontece próxima ao perigeu (quando ela está mais próxima da Terra), o que resulta em uma lua cheia ligeiramente maior e mais brilhante do que as demais.

"Se a lua cheia ocorre próximo ao perigeu, ela é chamada de superlua. O quão próximo depende da órbita que a Lua segue naquele momento, mas em termos gerais irá equivaler a uma distância menor do que 360.000 km da Terra", explica Helio J. Rocha-Pinto, diretor do Observatório do Valongo da UFRJ.