Após goleada, Kleina diz não cogitar pedir demissão: 'Desistir jamais'
O técnico Gilson Kleina sabe que seu trabalho está ameaçado no Palmeiras. Ele já vinha sendo criticado por parte da torcida por conta das atuações ruins do time na Libertadores. A situação piorou - e muito - com a goleada sofrida diante do Mirassol (6 a 2), na noite desta quarta-feira, no estádio José Maria de Campos Maia.
Apesar da pressão, Kleina garante que não cogita pedir demissão:
- Desistir jamais. Não é da minha índole - disse o treinador.
- Foi um desatre, uma fatalidade. Mas temos de nos reerguer - emendou.
Questionado na sequência se deveria ser demitido, Kleina respondeu:
- Daí não é problema meu. Acho que todos têm de entender a situação que estamos passando. Em momento algum estou colocando culpa em alguém, estou me isentando. Esotu trabalhando, olhando para a frente, tendo postura, pedindo para que possamos reagir. Cabe à dirteoria (decidir sobre sua permanência), mas não vamos desistir nunca.
O técnico lamentou os desfalques (Vilson, Henrique, Leandro Amaro, Valdivia, Souza, Kleber e Maikon Leite estavam no departamento médico) e também a perda de Maurício Ramos no vestiário, pouco antes do jogo, por conta de um problema estomacal. Sem opções, Kleina se viu obrigado a escalar o jovem Marcos Vinícius, de 21 anos, que falhou nos dois primeiros gols e só não foi sacado, segundo o próprio treinador, para "não